Candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet defende investimentos em inovaçãoDivulgação / Simone Tebet

Candidatos ao Palácio do Planalto apresentaram, nesta quarta-feira, 24, mais algumas de suas propostas de governo. As declarações foram dadas durante encontro com apoiadores e por redes sociais.
Pablo Marçal, do Pros, disse que, se eleito, criará o Ministério da Empresarização e que, por meio dele, estimulará a criação de 10 milhões de empresas no país. Para o candidato, o que faz uma nação prosperar e aumentar o poder aquisitivo de seus cidadãos “é produtividade, a cultura empreendedora aplicada em todas as esferas da sociedade”.
“Além de alavancar a economia do país, a empresarização vai ativar e dar suporte para cada brasileiro que desejar empreender”, acrescentou ao justificar o neologismo que dará nome ao novo ministério.
Segundo ele, “cada brasileiro pode criar soluções; dirigir e administrar pequenos e grandes negócios, com o objetivo de trazer o sustento e proporcionar uma vida plena para sua família aumentando dessa forma, a energia da economia brasileira”, disse em nota divulgada à imprensa.
Para facilitar a criação desses empreendimentos, Marçal adotará como estratégia a “simplificação fiscal” e a criação de um expediente a ser chamado de Retorno sobre a Administração Pública, por meio do qual “se estabelecerá imposto inteligente único em substituição a onze tributos federais”. Ele completou que: “Vamos diminuir a burocracia e a sonegação, aumentando a justiça social e a empregabilidade”.
Investimentos em inovação
A candidata do MDB, Simone Tebet, defendeu investimentos na área de ciência e tecnologia fora da regra do teto de gastos. Após reunião com representantes da Fundação Abrinq, em São Paulo, onde assinou um termo de compromisso com o Programa Presidente Amigo da Criança, a presidenciável avaliou que o Brasil está atrasado no que se refere à inovação. Segundo ela, a iniciativa privada investe 60% em tudo que é inovação e não consegue concorrer com o mundo por ter que desembolsar algo que tem que ser responsabilidade do governo federal.
Entre as propostas na área de segurança pública, Simone Tebet prometeu criar o Ministério Nacional da Segurança Pública.
A candidata destacou que a maior parte das drogas e das armas brasileiras entram pelos estados fronteiriços, especialmente pelo Mato Grosso do Sul. “Só se combate ao narcotráfico, ao crime organizado, com o apoio coordenado da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Federal, das Forças Armadas Brasileiras. É uma responsabilidade dos governos federais com os governos estaduais”, afirmou.
Sobre política de armamento, a candidata prometeu revogar os decretos que ampliam o acesso às armas, e lembrou ainda que a posse de armas nos termos da lei é uma realidade. “Vamos fiscalizar dentro das regras que já existem. Essa não é a prioridade do Brasil, a prioridade é matar fome, erradicar a miséria”, acrescentou.
A candidata também defendeu “transparência absoluta” nos ministérios, caso eleita. “A caneta vai funcionar através de um ato normativo que todos os ministros, a partir do primeiro dia, publiquem tudo no portal da transparência para a sociedade acompanhar para onde está indo esse dinheiro, de que forma está indo, quem pediu e com isso vamos acabar com o orçamento secreto, superfaturamentos, de ônibus, merendas, notas frias que cheguem para serem pagas, essa é a prioridade absoluta”, ressaltou.
Estatização e lucros menores para bancos
Já Sofia Manzano, candidata à Presidência da República pelo PCB, disse nesta quarta (24) que ampliará as receitas do Estado por meio de tributos que serão aplicados ao bancos. Em conta no Twitter, a candidata manifestou apoio à Campanha Nacional Unificada dos Bancários promovida pelo Comando Nacional dos Bancários, na busca por recomposições salariais.
“Bancos batem recorde de lucros, desrespeitam os trabalhadores e aumentam a jornada de trabalho. Irei taxar lucros, dividendos, grandes fortunas e bens de luxo”, argumentou a candidata ao defender, também, a estatização de bancos.
Sofia Manzano também usou a rede social para cobrar, em nome dos bancários, mais “respeito” das entidades com as quais eles tentam negociar propostas "mais decentes" durante as tratativas sobre os reajustes salariais da categoria.
*Com informações da Agência Brasil