Romário é reeleito senador no Rio de JaneiroEdilson Rodrigues

Com 99,53% das urnas apuradas, Romário (PL) foi declarado vencedor e reeleito senador no Rio de Janeiro na noite deste domingo, (2). O ex-jogador de futebol disputou uma vaga à Câmara Alta com outros nomes como, Clarissa Garotinho (PL), Alessandro Molon (PSB), André Ceciliano (PT), Marcelo Itagiba (Avante) e Daniel Silveira (PTB).
"Agradeço a Deus por ter me dado mais uma oportunidade de disputar a eleição no Rio de Janeiro, agradeço ao povo do Rio por entender o meu trabalho nesses doze anos, sendo quatro como deputado e oito como senador. Agradeço a todos aqueles que participaram diretamente comigo, meus filhos, meus irmãos, meus amigos, gabinete de Brasília, daqui do Rio (...) a equipe que me ajudou muito. Fico feliz porque esse é o resultado do reconhecimento do trabalho, muita dedicação", disse Romário minutos depois do resultado das urnas.
Companheiro de legenda do presidente Jair Bolsonaro, Romário se esquivou ao ser perguntado se subiria no palanque de algum candidato no segundo turno, mas deu a entender que vai manter sua linha partidária.
"Essa pergunta não é muito fácil de responder, mas eu vou te falar, vou repetir: eu sou o leal, eu respeito o combinado, eu cumpro a minha palavra. Infelizmente tem pessoas que não fazem isso", afirmou.
O ex-jogador de futebol começou na política como deputado federal, tendo chegado ao Senado em 2014, pelo PSB. Na ocasião, ele obteve 63,43% dos votos, derrotando o ex-prefeito do Rio Cesar Maia.
Neste ano, o atacante da Seleção de 1994 enfrentou a dura concorrência pelo voto bolsonarista com o deputado federal Daniel Silveira (19%) e com Clarissa Garotinho (quase 14%), respectivamente, terceiro e quarto lugares na disputa. Nas pesquisas pré-eleitorais, a filha do casal de ex-governadores estava à frente do colega de parlamento, cuja candidatura acontece sub judice por ter sido indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral. Nos últimos dias, no entanto, uma intensa campanha entre eleitores do presidente, levada à frente por nomes como Carla Zambelli (PL-SP), defendeu o voto no ex-PM.
O segundo lugar na corrida ficou com Alessandro Molon (PSB), que colecionou mandatos de deputado estadual e federal. Ele disputou no mesmo campo ideológico que o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT). Respectivamente, os postulantes obtiveram 21% e 12% dos votos.
Cabo Daciolo (PDT) ficou com 3% dos votos válidos.