TSE analisa no plenário virtual decisão que deu 164 inserções para Lula nas propagandas de BolsonaroReprodução / Band
Na quarta-feira, 19, a ministra Maria Cláudia Bucchianeri decidiu pela concessão de 164 inserções de 30 segundos de direito de resposta a campanha petista após Bolsonaro insinuar que Lula integra o crime organizado e associá-lo a liberação de sequestradores.
Na visão da magistrada, a campanha do PL distorceu as informações para obter vantagem na corrida eleitoral e determinou que o direito de resposta seja equivalente ao tempo dos ataques proferidos nas peças publicitárias.
No dia seguinte, porém, Bucchianeri acatou um pedido do partido de Bolsonaro e suspendeu a própria determinação. Para a ministra, a discussão no plenário da corte eleitoral dará mais celeridade ao processo.
Intervenção de Alexandre de Moraes
Ambos os candidatos não receberam a notícia positivamente. Enquanto Bolsonaro vê nos ataques a alternativa de reduzir a desvantagem sobre o petista, Lula argumenta que sofreu com as acusações durante toda a campanha e vê injustiça não ‘dar o troco’.
Enquanto Lula obteve direito a centenas de inserções na campanha bolsonarista, o candidato do PL recebeu 14 inserções de direito de resposta nas propagandas do PT. Nas últimas semana, a campanha petista acusou Bolsonaro e comer carne humana. O TSE entendeu que as falas foram descontextualizadas e podem ser caracterizadas como fake news.
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