Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante participação no podcast DL ShowReprodução: redes sociais

São Paulo - Na última semana de campanha antes das eleições de domingo, 30, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a abordar propostas para a área econômica e concluiu que "chegou a hora" de taxar grandes fortunas e bancos do país. Em entrevista à 'Rádio Mix' de Manaus, defendeu a medida, mais admitiu que a maioria do Congresso Nacional se opõe à aprovação da taxação.

"O problema é que você tem a maioria do Congresso Nacional que não quer. Até porque a maioria que está no Congresso Nacional são pessoas que têm de certa forma posses, não são os pobres que estão dentro do Congresso Nacional", disse Lula.

"Essa gente não quer taxar seu próprio recurso, quando na verdade nós precisamos fazer as pessoas entenderem que pagar Imposto de Renda corretamente é fazer justiça nesse país", completou.
Em meio às críticas às campanhas de Lula e do concorrente Jair Bolsonaro (PL), muito focada em pautas de costumes, na troca de ofensas e na 'guerra' de fake news, o candidato do PT falou sobre política tributária progressista, com maior contribuição dos mais ricos, da isenção de impostos de pessoas com salários ou ganhos de até R$ 5 mil. 
O avanço da reforma tributária é uma das prioridades de Lula. Seu candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou a proposta para  criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em substituição a cinco tributos.
"A reforma ajudará a economia a crescer. O Brasil será outro", pustou nas redes sociais.