Haddad questionou Tarcísio sobre o incidente em Paraisópolis Reprodução/YouTube - 10.10.2022
O fato resultou na morte de um homem e o tema tem tirado o sono da campanha do candidato Bolsonarista, que se vê entorno de acusações criminais. Segundo informou o jornal Folha de S.Paulo, integrantes da campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) teriam ordenado um cinegrafista apagar as imagens da troca de tiros na semana passada.
O candidato do Republicanos acusou o petista de “sensacionalismo barato” e disse que levou o cinegrafista para seu escritório e que a exclusão do vídeo teria sido solicitada "por preocupação".
"Lá tinha a equipe de produção, de comunicação e outros profissionais. A campanha vai acabar, mas a vida das pessoas segue. A preocupação foi com a segurança".
No embate, o petista refutou que a explicação seria "mais uma grande divergência":
"Se você tem uma imagem que acha que pode colocar em risco a vida de alguém, apaga ou leva pra uma autoridade policial? Esse procedimento é um absurdo. Pergunte pra qualquer especialista".
Tarcísio acusou o adversário de exagero. "Você tá fazendo sensacionalismo barato, que papelão. Não saímos de lá sem levar as pessoas em segurança. A investigação da policia civil vai deixar isso claro".
Haddad continuou o debate na mesma linha de raciocínio inicial e afirmou que o adversário deveria assumir que a decisão foi um erro.
"Você está chamando a imprensa de sensacionalista? Você deveria dizer que a pessoa errou, destruição de material de cena do crime só com juiz. Não se destrói provas, evidências. Se você não confia na autoridade policial, estamos todos perdidos".
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.