Mídia internacional repercute eleição no BrasilReprodução
Nos Estados Unidos, o "The Washington Post" escreveu um artigo com o título: "O canibal vs. o satanista: a política tóxica está envenenando o Brasil". "Da selva amazônica às megacidades do sudeste, a divisão política do Brasil está derrubando igrejas, tornando pesquisas em alvo e provocando rixas entre estranhos, amigos, familiares e até ramos do governo. Tudo isso, ao mesmo tempo em que coloca região contra região e abre novas brechas sobre sexualidade, religião e raça", descreveu a publicação.
Já o "Wall Street Journal" divulgou uma critica a escalada de poder do TSE às vésperas das eleições presidenciais. A publicação acusa a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "tentar amordaçar o discurso político" ao tentar encerrar a discussão sobre condenação do ex-presidente.
Os jornais latino americanos deram destaque para a importância do pleito para todos os países da América Latina. O "Clarín", jornal argentino, classificou o Brasil como: "O maior mercado de exportações argentinas do mundo". O jornal descreveu este e outros dados como "extraordinários", mesmo "em um casamento com problemas, mas que são fundamentais para o futuro da Argentina e do Mercosul". O veículo também destacou a confusão envolvendo a deputada federal Carla Zambelli (PL) em São Paulo.
Na Europa, o "El País" Espanha intitulou a disputa entre o ex-presidente Lula e Jair Bolsonaro de "duelo final entre dois titãs". No texto, eles classificam o pleito como uma disputa entre a esquerda e a extrema-direita e afirmam que as eleição no país atraindo a atenção de todo o mundo.
O "Le Monde", da França, deu destaque a eleição no Brasil como manchete "Lula com ambientalistas, Bolsonaro com motociclistas: os últimos atos da campanha presidencial brasileira". Eles também divulgaram um documentário sobre a crise climática e a Amazônia, e a confusão envolvendo Carla Zambelli.
O "The Guardian", da Inglaterra, sugere que o resultado é imprevisível e que as pesquisas têm subestimado o atual mandatário do país, Jair Bolsonaro (PL), e enfatiza a pequena margem de vantagem de Lula.
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