Moraes diz ter ligado para candidatos e não acredita em contestações
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cumprimentou Lula e Bolsonaro 'por terem participado do momento mais importante da democracia'
Brazilian minister of the Supreme Federal Court and judge at the Superior Electoral Court Alexandre de Moraes walks on arrival for a press conference on the day of the presidential run-off election, in Brasilia, on October 30, 2022. Brazil was on a knife-edge as voters chose between far-right incumbent Jair Bolsonaro and his leftist arch-rival, Luiz Inacio Lula da Silva, in a presidential election seen as too close to call.
EVARISTO SA / AFP - EVARISTO SA / AFP
Brazilian minister of the Supreme Federal Court and judge at the Superior Electoral Court Alexandre de Moraes walks on arrival for a press conference on the day of the presidential run-off election, in Brasilia, on October 30, 2022. Brazil was on a knife-edge as voters chose between far-right incumbent Jair Bolsonaro and his leftist arch-rival, Luiz Inacio Lula da Silva, in a presidential election seen as too close to call.
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou na noite deste domingo, 30, ter ligado para os presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o atual, Jair Bolsonaro (PL), para lhes cumprimentar pela participação "por terem participado do momento mais importante da democracia: as eleições".
Ele afirmou ainda não acreditar em contestações, mas que o TSE analisará caso elas ocorram dentro "das regras dos jogos eleitorais".
"Liguei para ambos por ser uma praxe do TSE para cumprimentar na participação, do jogo democrático e avisei que iria proclamar o resultado. Não acredito que haverá contestação. Se houver contestações dentro das regras do jogos eleitorais, elas serão analisadas normalmente", disse.
Moraes também cumprimentou o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e lhe agradeceu por "sempre ter estado ao lado da democracia".
Questionado em seguida, o ministro afirmou ainda não vislumbrar "nenhum risco real de contestação". "O resultado foi proclamado e os eleitos serão diplomados em 19 de dezembro e tomarão posso em 1º de janeiro. Quanto a eventuais fissuras, fazem parte do jogo democrático e agora compete muito mais aos vencedores unir o país. Aqueles que são eleitos governarão para todos os brasileiros, não só para todos os eleitores", completou Moraes.
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