TSE ordena plataformas de mensagens bloquearem grupos que organizam bloqueios em estradas Divulgação

Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emite desde o início da semana,  uma série de ordens judiciais, determinando a remoção de grupos de WhatsApp e Telegram criados nas útlimas horas após o resultado das urnas eletrônicas no segundo turno.
O grupo contam com usuários que supostamente organizam e manifestações contra a vitória do presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva (PT), convocam bloqueios nas estradas e pedem uso das Forças Armadas em 'golpe um militar'.
Os ofícios encaminhados às empresas dessas plataformas digitais solicitam remoção de conteúdos "que incitem grave perturbação de ambiente democrático". O TSE pede também um pente fino em mensagens que pedem "intervenção militar ou a aplicação desvirtuada do artigo 142 da Constituição".
As plataformas detectaram um aumento substancial no número de grupos de Telegram e WhatsApp e tomam medidas para bloquear a criação das salas bate-bapo privadas - que supostamente atentam a democracia.
Grupos entitulados de Paralisação 1, 2, 3, Resistência Civil ou salas com assuntos relacionados à Ditadura Militar, ligados ao atual presidente, estão sendo bloqueados em razão das notificações judiciais do tribunal.
O Telegram foi o principal aplicativo usado para as convocações, mas após bloqueios, eles migraram para o WhatsApp, que também passou também a remover as salas. O TikTok também recebeu pedido de remoção de vídeos convocando paralisações e manifestações de apoio a um golpe militar. 
O YouTube também foi acionado. Os conteúdos violam a nova regra da plataforma, que a partir de segunda (31), passou a proibir conteúdo que "promova falsas alegações de que fraudes generalizadas, erros ou falhas ocorreram em determinadas eleições nacionais".