Carla Zambelli publicou vídeo divulgando novos perfis nas redes sociaisReprodução/Twitter
A decisão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirma que as publicações "atingem a integridade e normalidade do processo eleitoral, incentivando, com base em falsas acusações de fraude, a recusa dos resultados e intervenção militar". O texto aponta, além das mensagens de apoio ao ato dos caminhoneiros, comentários sobre as decisões de desbloqueio das vias, feitas pelo ministro Alexandre de Moraes, apontadas como "ordens ilegais", e incentivos a uma suposta "intervenção militar".
Dez perfis nas redes foram suspensos. Além dos de Zambelli, também foram excluídos os do pastor André Valadão.
Indo contra a decisão do TSE, Carla criou novas contas e as divulgou usando a conta do deputado federal do Mato Grosso, José Medeiros (PL). Em vídeo gravado antes do bloqueio, mas publicado na madrugada desta quarta-feira, 2, ela declarou: "Boa tarde a todos. Todas as minhas redes sociais vão sair do ar hoje (terça-feira (1) ainda, com multa de R$ 150 mil a hora caso não seja cumprida por alguma plataforma", começou.
No último sábado, 29, Carla Zambelli se envolveu em uma confusão e apontou uma arma para um jovem negro, mesmo com a proibição de porte de arma nas 24h que antecedem as eleições. Na ocasião, deputados pediram seu afastamento. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou o envio de uma notícia-crime contra a deputada à Procuradoria-Geral da República (PGR).
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