Por rafael.arantes

Rio - O Fla perdeu uma grande oportunidade de faturar três pontos fora de casa e aliviar um pouco a sua crise. Mesmo com um time desfalcado e desentrosado, tinha mais trunfos em campo do que um desfigurado Santos. O resultado disso tudo foi um espetáculo grotesco, de baixo nível, um dos piores jogos do campeonato e que mostrou claramente a falta de recursos de dois times que nada têm a fazer no campeonato. O Flamengo esbarrou na própria mediocridade.

Sem especialistas no ataque ficou complicado mas, mesmo assim, os deuses resolveram conceder à nação rubro-negra uma chance dessas para não perder aos 47m mas Paulinho, um dos poucos que davam algum trabalho à defesa santista, devolveu a possibilidade de um milagre com outro: conseguiu chutar para cima do gol uma bola a centímetros de distância da baliza com o goleiro Aranha batido. Ney Franco continua sem vitória e o time, apesar de todas as tentativas do treinador, não conseguiu vencer.

Flamengo não saiu do zero com o Santos no MorumbiAle Cabral / Agência O Dia

ÓTIMO FINAL

Lamenta-se o sofrimento da torcida do Atlético de Madrid e a forma cruel como o time deixou de ganhar a Liga, por uma questão de dois minutos e depois de tanta resistência.Mas o futebol agradece porque acabou sendo a vitória do melhor time. O Atlético mal se aguentava em pé nos últimos 15 minutos e dificilmente poderia mesmo suportar o bombardeio de um time superior. Ficou o exemplo da justiça e de que um time determinado e guerreiro pode ir longe.

A DIFERENÇA

A garra e o esquema defensivo dos ‘colchoneros’ certamente os levariam ao título, se, do outro lado, não houvesse tantos craques. Tantos que nem foi preciso que Cristiano Ronaldo brilhasse. Ele ficou perdido no jogo com uma atuação opaca. Di Maria bateu um bolão não apenas pela técnica mas por sua vontade e inteligência tática. Além dele, Sérgio Ramos foi decisivo e Bale brilhou em lances pontuais que incomodaram pela alta velocidade.

TUDO DÁ CERTO

Mesmo em uma noite de futebol curto, o Fluminense mostrou a necessária concentração para sustentar uma vantagem desde o início e sair de campo com uma vitória importante no campeonato. E o gol veio de um garoto com sobrenome ilustre, Kennedy, com oportunismo e sorte. Depois de um primeiro tempo pífio, o jogo melhorou na fase final pela disposição do Bahia que não resultou em gol. William Barbio foi quem apareceu mais no final,o que dá bem uma ideia do nível do jogo.

VASCO MAL

O resultado não foi dos piores e o Vasco continua e vai continuar na briga pelo G-4 da Série B. Mas vamos combinar que não está fácil para o torcedor acompanhar o time sem irritação. No primeiro tempo, não fossem as boas defesas de Diogo Silva, a vaca teria ido para o brejo. Na fase final, o Vasco adiantou a sua marcação, o meio- campo melhorou e houve chances de gol não aproveitadas pela mediocridade das conclusões. O Vasco não pode continuar se nivelando por baixo.

VAGAS LEMBRANÇAS DO TEMPO DE SENNA

Mônaco quase sempre proporcionou uma corrida equilibrada e mais emocionante que as outras e Senna gostava muito. Continua um pouco assim em tempos de maior segurança e previsibilidade da F-1. A corrida de ontem foi emocionante pela rivalidade entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton, que alimentam uma briguinha na Mercedes. Hamilton, além de perder para o seu companheiro de escuderia, quase foi ultrapassado e só garantiu o segundo lugar na bandeirada final. Houve um certo suspense, a não ser pela mesmice de sempre de Massa que lambeu os beiços com a sétima posição.

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