Por bernardo.argento

Rio - Para conquistar o inédito título do Mundial Interclubes de basquete, contra os israelenses do Maccabi Tel Aviv, hoje, às 12h, na Arena da Barra, o Flamengo tem como inspiração um dos maiores jogadores de todos os tempos: Oscar Schmidt. Além de defender o clube por quatro anos (entre 1999 e 2003) e encerrar a carreira na Gávea, o Mão Santa foi destaque do Sírio, único clube brasileiro a chegar ao topo do mundo, em 1979, quando derrotou o KK Bosna, da extinta Iugoslávia, por 100 x 98, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

“Seria a realização de um sonho para todos que acompanham basquete. Esse título colocará o Flamengo em outro patamar no mundo do esporte”, afirma Oscar, esbanjando confiança.

Flamengo perdeu o primeiro jogo da final do Mundial de Basquete para o Maccabi Tel Aviv por 69 a 66Uanderson Fernandes

A missão, porém, não é das mais fáceis. Na primeira partida do confronto, sexta-feira, o Maccabi venceu por 69 a 66. Com isso, o Rubro-Negro terá de vencer por pelo menos três pontos de diferença para levar a decisão para a prorrogação, com uma vitória a partir de quatro pontos a taça fica na Gávea.

“A principal inspiração do Flamengo é acreditar. Esse time chegou bem até agora e tem que encarar o Maccabi em igualdade. A torcida precisa ser fundamental e apoiar o time durante todo o jogo”, disse Oscar.

Defender é preciso

Para o ex-jogador, o caminho das pedras rumo ao título passa por uma defesa forte e o bom aproveitamento nos arremessos. Com isso, segundo Oscar, tudo ficará um pouco mais fácil e levantar a taça será apenas questão de tempo.

“Se o Flamengo defender com muita vontade, segurar o garrafão do Maccabi e o Marcelinho estiver inspirado tudo vai dar certo”, comentou Oscar, que não deu certeza se estará hoje na Arena da Barra: “Não sei se vou ao jogo. Se for, torcerei como nunca.”

Colaboraram: Edsel Britto e Ulisses Valentim

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