Por fabio.klotz

Rio - É impressionante como, na reta final da Série B, o Vasco ainda se encontre em uma situação difícil, deixando a torcida de cabelo em pé porque o Ceará se aproxima e ainda há outros três próximos. Apesar da reação no fim do jogo, o empate com o Bragantino, em casa, foi péssimo. Mesmo com a chegada de Joel e o clima bom, o time não avançou muito na parte tática e os principais jogadores oscilam de forma inacreditável. O elogio de um dia vira a crítica negativa pouco depois.

Dinamite se despede do Vasco em novembroMárcio Mercante

Um dos mais regulares, Maxi Rodríguez não se firma como titular e o time fica na dependência de alguns medalhões, entre eles Douglas, cujos bons recursos são anulados pela má forma física e, em parte, pela acomodação. A defesa também não se garante e até um bom zagueiro como Rodrigo tem falhado. Enfim, a situação é crítica, embora a tendência seja de que o Vasco fique no G-4. Mas não pode vacilar mais e a Portuguesa nesta terça-feira é o novo problema.

A situação do presidente Roberto Dinamite é um pouco o espelho do clube. Ele se despede em novembro de forma melancólica e até na política não conseguiu a reeleição, com uma votação muito baixa.

Sinais de fumaça

Onde há fumaça há fogo e muitos dos que vivem o dia a dia tricolor temem pelo futuro do futebol por causa da dependência exagerada do patrocinador. Os vencimentos estão atrasados e existem distorções salariais que não ajudam no ambiente interno. Há algo meio nebuloso no clube que explica a campanha abaixo da que o time prometia em sua arrancada. O G-4 ainda está na reta, mas as dificuldades aumentam e o clube precisa logo se programar para um futuro ameaçador.

Sem surpresas

Vanderlei é meio folclórico, repete a mesma coisa muitas vezes e talvez tanto os jogadores quanto os dirigentes não tenham levado tão a sério o que ele vem dizendo desde que chegou: o time do Flamengo é fraco, não está aí para ganhar nada e sim para não cair, e ninguém pode se iludir. É hora de garantir posição e esperar 2015 para uma reformulação. As atuações não são mais as mesmas da fase inicial de Vanderlei, talvez porque os adversários recentes são de melhor nível.

Sem rumo

O Botafogo fez um ponto por jogo, 26 em 26 jogos, média de 33,3% e, se continuar assim, chegará somente a 38 e estará rebaixado. Precisa de 50% para cravar 44 e fugir da degola. Mas só por milagre, porque, se com os principais titulares o time rateava, o que pretender agora com esse elenco fraco? Um vento de alucinação varre o clube, cheio de candidatos à presidência, com o atual presidente perturbado e até o Vagner Mancini diz que o time joga bem. Mas a bola nunca entra!

Inaceitável

Esse lamentável acidente da F-1, com o francês Jules Bianchi, é inaceitável. Desde a morte de Senna as normas de segurança aumentaram tanto nos carros quanto nas pistas e nos procedimentos durante as corridas. Debaixo de forte chuva não se poderia deixar um trator de emergência próximo à pista e provocar uma estúpida colisão. Como bem disseram Massa e Hamilton, por que não pararam a prova antes? Foi um desatino e uma irresponsabilidade.

Vôlei feminino se dá bem até no sorteio

Pela qualidade, a seleção feminina de vôlei nem precisava de sorte no sorteio da terceira fase. Mas deu e vai enfrentar as seleções teoricamente mais fracas: a zebra República Dominicana e a China, que não anda lá muito bem. Os mais difíceis, EUA, Rússia e a anfitriã Itália, estarão do outro lado e uma delas será eliminada. Há uma sucessão de grupos que se sobrepõem e vão eliminando a conta-gotas. Mas tudo indica que no fim de semana teremos semifinais e final e o Brasil está com a faca e o queijo na mão para trazer o título inédito.

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