Estados Unidos - Aos 34 anos, Gabriel recomeça a sua carreira após ficar um ano e meio parado. E o destino foi o Fort Lauderdale Strikers, cujo dono é Ronaldo. Velho conhecido dos torcedores do Fluminense, o jogador contou com a sorte para voltar aos gramados e tenta retribuir a nova chance ajudando no projeto de tornar o clube — de uma liga secundária — conhecido mundialmente.
“Ronaldo se mudou para Miami para acompanhar de perto. Ele me disse que vai dar uma revolucionada no clube. Acho que posso contribuir. É um desafio novo. Quero ajudar”, afirmou.
Ao deixar o Internacional em dezembro de 2013, Gabriel precisou fazer cirurgia no joelho esquerdo. Para completar, uma tia teve problema de saúde e ele não quis deixar São Paulo. Como as negociações com Palmeiras e Santos não deram certo, ficou sem jogar até que o Strikers veio este ano para treinar no Brasil.
Gabriel foi convidado a fazer parte dos treinos e chamou a atenção. Acabou contratado quando Léo Moura pediu para sair e abriu uma vaga para estrangeiros. O outrora lateral herdou a camisa 10 e foi parar no meio.
“Tinha esperança de voltar e jogar em São Paulo, mas não deu certo. Foi um período de férias que se estendeu mais que o planejado. Mas o convite do Strikers veio a calhar. Eu tinha um projeto de morar na Flórida no futuro”, disse Gabriel, que já fez até gol.
Se atualmente o futebol dos EUA tem atletas mais perto do fim de carreira, Gabriel acredita que se tornará um mercado importante, assim como o europeu, no futuro: “A qualidade é abaixo do futebol brasileiro, mas vai melhorar. O espaço do futebol está aumentando no país e a qualidade de vida é um fator importante na hora de convencer algum jogador.”
Enquanto esse tempo não chega, Gabriel espera contribuir e também se aproveitar da proximidade com Ronaldo. “Ele é meu vizinho, não tá ruim, né? (risos) A gente sempre pode aprender algo na vida.”
