Por edsel.britto

Manaus - Missão cumprida com louvor na estreia como técnico da seleção brasileira — com os 3 a 0 sobre o Equador, em Quito —, o técnico Tite já arregaça as mangas para superar mais um desafio nas Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia-2018: a Colômbia, terça-feira, na Arena da Amazônia. E, se depender de dedicação, a chance de um novo triunfo é grande. Afinal, Tite já havia ‘dissecado’ o adversário logo que assumiu o comando e viajou aos EUA para acompanhar de perto os colombianos na semifinal da Copa América Centenário em jogo diante do Chile.

Um dos destaques do Brasil na vitória sobre o Equador%2C Neymar espera repetir a dose contra a ColômbiaLucas Figueiredo / CBF / Divulgação

Desde então, de acordo com o coordenador de seleções da CBF, Edu Gaspar, a comissão técnica estudou tudo a respeito do adversário, a ponto de o analista de desempenho Fernando Lázaro ter ido a Barranquilla, quinta-feira, acompanhar a vitória por 2 a 0 sobre a Venezuela. Tudo para impedir que James Rodríguez & Cia surpreendam o Brasil. O craque do Real Madrid, inclusive, será vigiado de perto, pois é considerado perigoso quando se movimenta da direita para o meio e acelera o jogo.

INGRESSOS QUASE ESGOTADOS

No que depender de apoio da torcida, Tite pode ficar tranquilo. A procura por ingressos tem sido frenética e, ontem, a assessoria de imprensa da CBF confirmou que 36 mil dos 42 mil bilhetes já foram vendidos. A promessa de casa cheia, aliás, não é a única demonstração de carinho do torcedor amazonense.

Na sexta-feira, na folga dos jogadores, Marcelo, Renato Augusto, Willian e Casemiro foram almoçar em um dos principais shoppings de Manaus e causaram alvoroço. Eles tiraram selfies, deram autógrafos e deixaram o local protegidos por vários seguranças.

AFA teme pela segurança da Argentina na Venezuela

Além do desfalque de Messi, com uma inflamação no púbis, a seleção argentina tem outra preocupação para o duelo com a Venezuela, terça-feira, em Mérida, onde tentará manter a liderança das Eliminatórias da Copa: os conturbados protestos populares nas ruas contra o presidente Nicolás Maduro.

A Associação do Futebol Argentino (AFA) pediu garantias de segurança à Conmebol. “Temos que apresentá-las aos jogadores. Se não as tivermos, não vamos viajar”, disse o secretário de seleções da AFA, Jorge Miadosqui.

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