Chile - A ausência do Chile na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, devido à péssima campanha nas Eliminatórias Sul-Americanas, para muitos foi surpreendente, mas não para Jorge Sampaoli. O atual técnico da Argentina dirigiu o Chile entre 2012 e 2016 e o fracasso da geração bicampeã da Copa América e vice das Copa das Confederações já era esperado pelo treinador que em 2015 havia alertado os jogadores, como informa publicação do diário 'Las Ultimas Notícias'.
O artigo relata depoimentos do argentino em uma conversa informal quando ainda comandava os chilenos, em que revela problemas que teve com alguns jogadores. Ele, inclusive, disse que a seleção não iria chegar no Mundial daquela forma: “Se seguirmos assim, sem fazer nada, sem mudar profundamente a postura, é difícil que o Chile chegue ao Mundial”, disparou.
Com o atacante Mauricio Pinilla, que passou pelo Vasco em 2008, não foi diferente: “Quando o convoco, só pensa nas festas”.
O volante, Gary Medel e o principal jogador do time, Alexis Sánchez, também foram lembrados pelo argentino por não colaborarem para um ambiente agradável. “Ele gosta de sair e se divertir, mas não bebe”, disse sobre Medel. “Às vezes aparece com seus fones de ouvido e se senta sozinho para tomar café da manhã. Sem falar com ninguém”, contou sobre o atacante do Arsenal.
A declaração mais dura de Sampaoli teria sido a destinada ao volante Arturo Vidal, do Bayern de Munique, dizendo que o meia teria que procurar um médico:
“É caso para um especialista médico. Gosta muito de beber e não se controla. Quando voltávamos de Lima, no avião, veio me perguntar se poderia abrir uma garrafa de cerveja que havia acabado de comprar no aeroporto. Eu disse que não, em função dos dirigentes e outras pessoas. Outra vez, com a ajuda do motorista do ônibus que nos transportava, ele e outros jogadores conseguiram uma garrafa de whisky. Tive que despedir o motorista, ainda que soubesse que a culpa era de Vidal”, revelou o técnico.
