Rio - Com a chegada de reforços, é natural que os jogadores há mais tempo no clube se movimentem para não perder a vaga de titular. No Botafogo, isso fica claro com Rodrigo Pimpão, que, aos poucos, retoma a boa fase. O atacante, que ficou 23 jogos sem fazer gol até desencantar contra a Aparecidense-GO, pela Copa do Brasil, voltou marcar terça-feira, quando decidiu para o Glorioso contra o Bangu, na vitória por 1 a 0, pela Taça Rio. Para o setor dele, além de manter Brenner, o Botafogo contratou Leandro Carvalho, Kieza, promoveu Ezequiel da base e está finalizando o acerto com Rodrigo Aguirre.
"Futebol é momento, jogo a jogo que se vês o resultado. Tive um início muito difícil, todos sabem, os jogadores estavam do meu lado e ouviam isso, conversavam e sempre mantive a cabeça no lugar", contou Pimpão, que foi decisivo na Libertadores de 2017, quando foi artilheiro do time na competição, com cinco gols.
"Espero que isso se repita. Não penso só em gol decisivo, penso em todos os jogos. Sempre digo que gol vem naturalmente, minha função é ajudar o time, seja com gols, assistências, me doando ao máximo. Acho que tenho mostrado isso", ressaltou.
A retomada da boa fase de Pimpão é uma das armas para melhorar o poder ofensivo do time. De acordo com o site Footstats, o Botafogo passou a criar mais chances de gol no Carioca com a chegada do técnico Alberto Valentim.
Com Felipe Conceição, a equipe tinha médias de 10,3 de finalizações e 7,5 de passes para finalizações. Com Alberto, subiu a 14,8 em finalizações e 11,5 passes para finalizações. A média de gols no Carioca, porém, mantém-se em um por jogo. Felipe comandou o time em seis jogos no Estadual e Alberto, em quatro.
