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Por ESTADÃO CONTEÚDO

Itália - O meia brasileiro João Pedro, do Cagliari, foi suspenso de forma preventiva por tempo indeterminado após ter sido reprovado em um exame antidoping realizado depois de uma partida do Campeonato Italiano. Justamente nesta sexta-feira em que completou 26 anos de idade, o jogador recebeu a punição após testar positivo para uma substância proibida após o confronto no qual a sua equipe empatou por 0 a 0 com o Sassuolo, no dia 11 de fevereiro.

João Pedro em atuação pelo Cagliari - Divulgação

O exame apontou o uso do diurético hidroclorotiazida, normalmente usada para tratamento de hipertensão arterial e inchaços, mas que também pode encobrir determinados tipos de substâncias ilegais para o esporte. Isso levou a suspensão do Tribunal Nacional Antidoping (TNA), que informou que o teste foi realizado pela Agencia Nacional Antidoping (NADO, na sigla em italiano) na sequência do duelo realizado em Reggio Emilia, válido pela 24ª rodada da competição nacional.

Antes de receber esta punição, João Pedro havia assinado um novo contrato com o Cagliari no início desta temporada europeia. Porém, ele vem amargando junto com a equipe uma temporada ruim, na qual ocupa a 15ª posição do Campeonato Italiano, e anteriormente chegou a ser suspenso por quatro jogos por simulação e agressão a um adversário durante partida contra a Fiorentina, realizada no final de dezembro.

Revelado pelo Atlético-MG e com breve passagem pelo Santos entre 2012 e 2013, João Pedro está no Cagliari desde 2014, após ter sido contratado junto ao Estoril, de Portugal, onde também já defendeu o Vitória de Guimarães. Ele também já vestiu as camisas de Palermo e do Peñarol em sua carreira profissional.

Este não é o primeiro caso de doping deflagrado durante esta edição da Série A do Campeonato Italiano. Em janeiro, Fabio Lucioni, capitão do Benevento, foi suspenso por um ano após testar positivo para o esteroide clostebol depois de uma derrota por 1 a 0 para o Torino, em setembro de 2017.

Médico do Benevento, Walter Giorgione acabou recebendo uma dura suspensão de quatro anos por ter administrado o uso da substância proibida em um spray para o atleta.

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