Abel conversa com os jogadores na reapresentação do Flu no CT da Barra - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Abel conversa com os jogadores na reapresentação do Flu no CT da BarraLUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
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Rio - O Fluminense estreou com o pé direito na Copa Sul-Americana ao vencer o Nacional Potosí, da Bolívia, por 3 a 0. Mas agora o time precisa virar a chave e se concentrar no Brasileiro a estreia será domingo, contra o Corinthians, no Itaquerão.

Os tricolores chegam embalados pelo bom resultado, mas a relação entre o técnico Abel Braga e a torcida azedou. Logo depois do jogo, o comandante reclamou da postura da galera, que vaiou o time no primeiro tempo os gols só saíram a partir dos 27 minutos da segunda etapa.

"Levamos vaias no intervalo. Se for para vaiar, não vem. Só vieram seis mil torcedores. Estou irritado. Esse time não merece isso. Tá louco! O Fluminense não tem paz. Chega disso!", criticou.

O apoio das arquibancadas, inclusive, pode ser importante no início do Brasileiro, já que nas primeiras sete rodadas o Flu jogará em casa cinco vezes: depois de encarar o Corinthians, vai pegar Cruzeiro e São Paulo (dias 22 e 29 de abril, respectivamente, no Maracanã), depois viaja para Salvador, onde enfrentará o Vitória, no Barradão (dia 6 de maio), e então terá mais três jogos seguidos no Rio: o clássico com o Botafogo, dia 13 de maio, no Engenhão, Atlético-PR e Chapecoense, no Maracanã, nos dias 20 e 27 de maio.

"Temos um início de campeonato muito complicado contra Corinthians, Cruzeiro e São Paulo. Mas estamos jogando bem. O Corinthians joga em casa, é o campeão paulista, vai ter que atacar mais, mas vamos tentar o nosso máximo", disse o treinador.

"Sabemos que o Corinthians é um time que tem que respeitar, mas como será pedreira para a gente, será pedreira para eles também. Brasileiro não tem jogo fácil, vamos jogar o nosso futebol e tentar sair com a vitória", disse o zagueiro Renato Chaves.

ABAD: DERROTA POLÍTICA

A coalizão 'Unido & Forte', formada por quatro grupos que apoiaram e faziam parte da gestão de Pedro Abad, reuniu-se na noite de ontem e decidiu rachar com o dirigente e a Flusócio, principal grupo político do Fluminense no momento, para pedir a renúncia do presidente.

 

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