Jogadores do Flu se divertem no treino no CT do Blooming, em Santa Cruz de la Sierra -  LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Jogadores do Flu se divertem no treino no CT do Blooming, em Santa Cruz de la Sierra LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
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Bolívia - O Fluminense sabe que não pode se apegar à vantagem de 3 a 0 conquistada no Maracanã. Afinal, nesta quinta-feira, às 21h45 (de Brasília), no jogo de volta da primeira fase da Copa Sul-Americana contra o Nacional Potosí, o time comandado pelo técnico Abel Braga terá os 4.067m de altitude da capital da província boliviana de Tomás Frías como um forte adversário.

Para se classificar à segunda fase, o Tricolor pode até perder por dois gols de diferença. Caso faça algum gol, o Nacional precisará marcar cinco vezes para reverter a vantagem. A decisão só vai para os pênaltis se o Nacional devolver o placar.

"Já estão acostumados a jogar na altitude. Nós, não. Para eles, é uma vantagem. O resultado que fizemos em casa foi importantíssimo. Mas, independentemente do placar que fizemos, será um jogo difícil. Será aquilo que é a cara do time, que temos sido. Este jogo de quinta será de guerreiros", disse Richard ao site Globoesporte.com.

Não bastasse a altitude, o Fluminense ainda teve um grave problema de logística originado por manifestações em Sucre, cidade 2.800 metros acima do nível do mar, que teve o seu aeroporto fechado e estradas bloqueadas.

Por isso, a delegação do Fluminense teve de ir até Santa Cruz de la Sierra, sem altitude, e apenas hoje viajará para Potosí, em voo fretado. Ontem, o time fez a única movimentação em solo boliviano, no Centro de Treinamento do Blooming.

Poupados no jogo em que o Fluminense venceu o Vitória, por 2 a 1, domingo, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro, pois estavam com dores musculares, o zagueiro Gum e o lateral-esquerdo Ayrton Lucas voltam ao time hoje. O zagueiro Ibañez, apesar de já estar recuperado de uma lesão muscular na coxa esquerda, nem sequer viajou.

 

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