Ronaldinho deixa o Palácio de Justiça após cinco horas de depoimento  - AFP
Ronaldinho deixa o Palácio de Justiça após cinco horas de depoimento AFP
Por IG - Esporte
O ex-jogador de futebol brasileiro Ronaldinho, que está em prisão domiciliar no Paraguai há quatro meses, mas que pode deixar em breve aquele país, estaria aproveitando esse momento de cárcere em um luxuoso hotel para promover festas regadas a muito álcool e a presença de modelos.

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Segundo a mídia paraguaia, Ronaldinho e seu irmão desfrutaram de uma série de privilégios surpreendentes durante a pena, entre elas, a visita contínua de grupos de mulheres, com as quais os irmãos celebrariam festas noturnas até as primeiras horas da madrugada.

De acordo com a fonte citada pela citada pelos jornais daquele país, “há dias em que chegam pelo menos duas meninas". O informante garante ainda que essas mulheres chegam em vans e que algumas delas são personalidades famosas: “As conhecidas entram diretamente no estacionamento e as desconhecidas saltam na frente do hotel e depois o carro que as aborda se retira. Acontecem festas e karaokês", aponta.

Além dessas comemorações, que segundo a fonte são financiadas por empresários, o ex-jogador também receberia brindes diários, em forma de “cestas de café da manhã e lanche” e “vinhos caros e outras bebidas de alta qualidade”.

Vale lembrar que, diante da situação de emergência sanitária que vive o país sul-americano por conta do coronavírus, os irmãos Asis de Moreira seriam, na teoria, os únicos hóspedes do hotel.

Enquanto essa nova polêmica surge, o ex-jogador poderá ser posto em liberdade no dia 24 de agosto, data marcada por um juiz paraguaio para lhe aplicar a pena por uso de passaporte falso. O juiz do caso, Gustavo Amarilla, também vai decidir nesse dia sobre a situação processual de irmão do ex-jogador, Roberto de Assis Moreira.

Quatro promotores aconselharam ao juíz que Ronaldinho pague uma multa de US$ 90.000 "para reparar danos sociais". A partir daí, ocorreria a "suspensão condicional do processo", medida que não deixa antecedentes criminais. Já o irmão Asis - que sabia da irregularidade - teria que pagar uma multa de US$ 110 mil.

Além dos quatro meses em prisão domiciliar na capital Assunção, nos 30 dias anteriores, ambos ficaram detidos na sede da Polícia de Operações Especiais.