Rio - A Justiça do Piauí estuda interditar o Estádio Municipal Felipe Raulino, conhecido como Felipão, onde a jornalista Emanuelle Madeira, funcionária da TV Clube, afiliada da Globo no Piauí, foi agredida na última terça-feira após a partida entre Altos e Fluminense-PI. A informação foi confirmada pelo procurador João Evangelista Sena Júnior, do Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí, que confirmou ao "UOL" que o agressor, identificado como João Paulo dos Anjos, trabalhava para o Altos, dono do estádio.
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"Eu estou me aprofundando no assunto, mas já vimos várias imagens que denunciam o ato. O delegado confirmou no relatório que aquele senhor tem relação com o Altos e, mesmo que o clube negue, o simples fato de ele estar com o uniforme da estafe denuncia", disse o procurador.
"A Procuradoria vai oferecer denúncia contra o clube e contra o agressor, e vamos tentar pelo menos interditar o estádio para as próximas rodadas por conta da falha de segurança no local. Além disso, vamos tentar barrar o acesso com pena de multa não só por parte do agressor, como também do clube", completou.
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Emanuelle foi agredida ainda dentro de campo, quando filmava uma confusão entre o técnico Wallace Lemos, do Fluminense, e o presidente do Altos, Warton Lacerda. Ela teve o celular arrancado e chegou a ser segurada pelo pescoço.
