Copa América será em junho e julho no Brasil
Copa América será em junho e julho no BrasilLucas Figueiredo / CBF
Por O Dia
Rio - A FIFPro, organização que representa jogadores profissionais de futebol a nível mundial, publicou um comunicado nesta terça-feira demonstrando preocupação com a realocação da Copa América para o Brasil, anunciada pela Conmebol na última segunda-feira.
O sindicato destaca o fato de o Brasil lidar com "um número alarmante de casos de Covid-19" e declara que "apoiaria totalmente qualquer jogador que decidir desistir do torneio por razões de saúde e segurança".
Publicidade
Confira o comunicado: 
A FIFPRO tem sérias preocupações com o processo de realocação da Copa América e com o planejamento tardio que fez com que um novo anfitrião fosse alocado poucos dias antes do início do torneio.

Além de ser curto prazo, o host alternativo está lidando com um número alarmante de casos COVID-19. Realizar um torneio nessas circunstâncias requer uma preparação avançada extremamente boa. Portanto, esta decisão pode ter sérias implicações para a saúde dos jogadores de futebol profissionais, funcionários e público em geral.

Junto com outras partes interessadas do futebol internacional, a FIFPRO deixou claro, desde o início da pandemia COVID-19, que a saúde pública e a segurança devem ser a prioridade absoluta para a indústria do futebol, especialmente durante estes tempos extraordinários.


Como a pandemia continua afetando os serviços de saúde pública em toda a América do Sul, respeitosamente pedimos à CONMEBOL que tome todas as medidas necessárias para garantir que a competição não coloque os jogadores em risco.

O plano mais recente para providenciar - em um prazo extremamente curto - centenas de jogadores de futebol para competir em um torneio de tal complexidade deixa uma incerteza aberta para cada um deles e suas famílias.

Nas atuais circunstâncias, a FIFPRO apoiaria totalmente qualquer jogador que decidir desistir do torneio por razões de saúde e segurança.

Tal como acontece com as competições de seleções nacionais anteriores durante o período de emergência COVID-19, os jogadores devem ser capazes de priorizar a sua própria saúde e a de suas famílias, sem o risco de sanções".
Publicidade