Placas contendo o nome do estádio deverão fazer menção ao milésimo gol do PeléDivulgação

Por O Dia
Rio - Teve início na noite da última quarta-feira, dia 23, logo após a partida Flamengo 2 x 1 Fortaleza, a substituição parcial do gramado desgastado do Maracanã por um novo, que agrega boa densidade no consórcio formado pela Ryegrass (grama de inverno) e a Bermuda Celebration.
Esse processo vai durar 17 dias e, durante este período, nenhuma nova partida acontecerá no estádio. Novamente a gestão do Maracanã está tendo que lidar com o desgaste excessivo do gramado. Esse é o preço do sucesso e do bom desempenho de Flamengo e Fluminense nas três competições que disputam, simultaneamente, neste momento: Copa do Brasil, Copa Liberadores e Campeonato Brasileiro.
Publicidade
Só nos últimos oito dias, quatro partidas foram realizadas no estádio, sendo duas sob chuva muito intensa. O excesso de jogos é um problema que afeta qualquer campo no mundo inteiro. Ainda não há uma invenção natural nem tecnológica para evitar tamanho desgaste se não há tempo para recuperação. Trocas do gramado já são rotineiras e previstas no Maracanã, porém, a adequação ao calendário é que o vai determinar o cronograma final.
A queda da temperatura, típica da estação do inverno, a drástica redução da incidência da luz solar (cerca de 50% em relação ao verão) e a frequência de chuva são as questões naturais que prejudicam a qualidade do gramado. Somado a isso vem o aumento significativo da quantidade de jogos e, consequente, a redução do intervalo entre as partidas. Manter a qualidade do gramado, atuando constantemente na preservação do campo, dentro dos limites que a natureza permite, continua sendo a prioridade número um desta gestão do Maracanã.