Javad ForoughiTauseef MUSTAFA / AFP

Rio - Após o atleta Javad Foroughi conquistar a medalha de ouro, no Tiro Esportivo, na pistola de ar de 10m, pelos Jogos Olímpicos de Tóquio, uma polêmica foi levantada sobre o medalhista olímpico. O grupo United for Navid, que tem a função de de cobrar ações imediatas do Comitê Olímpico Internacional, disse que o iraniano é "membro atual e antigo", Força Quds do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica, designado como grupo terrorista.
Após a execução do lutador iraniano Navid Afkari, o United for Navid pede frequentemente punições ao Irã por conta de violações aos direitos humanos e à Carta Olímpica. Após a acusação, o grupo pede à Comissão de Ética do COI, que seja investigado imediatamente, ou então será "cúmplice na promoção do terrorismo e de crimes contra a humanidade".
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Além disso, o United for Navid exige que, enquanto a investigação estiver em curso, todos os prêmios e medalhas de Javad Foroughi, sejam suspensos. Diante do COI, o Irã sofre pressão por continuar se recusando a permitir que atletas enfrentem israelenses em competições.
"Conceder uma medalha de ouro olímpica a um membro de uma organização terrorista é uma afronta terrível aos atletas e aos ideais olímpicos e deixa uma marca negra no COI", disse o grupo em comunicado oficial.
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Em abril, a Federação Internacional de Judô baniu o Irã por um período de quatro anos depois que o país instruiu Saeid Mollaei a evitar de enfrentar um adversário de Israel no Campeonato Mundial de 2019. O COI não se manifestou ainda sobre o caso.