Árbitro de VídeoFernando Torres / CBF

Rio - A primeira rodada do returno da Série B contou com a presença do VAR, mas, apesar da grande espera pelo auxílio do vídeo, especialistas da "Central do Apito", do SporTV, classificaram muito mal a utilização do recurso. Com erros de tecnologia, aplicação e polêmicas nos jogos, o ex-árbitro Sandro Meira Ricci avaliou a chegada do árbitro de vídeo como "trágica".
"Tivemos muitas polêmicas dentro de campo… Lances que poderiam ter a participação do VAR e não tiveram. Na minha visão, o VAR está expondo ainda mais a fragilidade da arbitragem brasileira. Achei a primeira rodada trágica para o VAR", opinou Ricci.
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Para a comentarista Fernanda Colombo, a primeira aparição da tecnologia foi indiferente:
"Foram vários problemas operacionais. Nos jogos Goiás x Sampaio Corrêa e Ponte Preta x Brusque o VAR não funcionou, com o sistema instável durante o jogo todo. E mantivemos os erros em campo, nos quais o VAR não interferiu. Pouca coisa mudou."
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Já Paulo Cesar de Oliveira, que comentou a atuação da arbitragem na partida entre Botafogo e Vila Nova, citou o pênalti não marcado em cima de Rafael Moura e traçou um comparativo com critérios utilizados na Série A.
"Naquele lance do Botafogo, vimos a mãozada do Donato em cima do Rafael Moura. Na Série A a gente vê árbitro aplicando cartão amarelo quando a mão é no peito. E quando a mão é no rosto, com impacto, causando até uma lesão no jogador, o VAR não chama", disse o ex-árbitro, citando a lesão sofrida pelo camisa 9 do alvinegro.
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