Rogério CabocloReprodução

Rio - Nesta sexta-feira (1), o Ministério Público moveu um processo na qual cobra R$ 10 milhões da CBF, a título de dano moral coletivo, pelo comportamento de Rogério Caboclo, presidente afastado da entidade, acusado de assédio sexual e moral por uma funcionária, um diretor e uma ex-funcionária. A informação é do portal "GE".
Além disso, a procuradoria pede que o dirigente não entre no prédio da CBF por 21 meses, justamente o período pelo qual Caboclo foi suspenso nesta semana, por decisão da Assembleia Geral da entidade. Anteriormente, no dia 6 de setembro, a juíza Aline Maria Leporaci Lopes já havia determinado suspensão do dirigente por 12 meses.
De acordo com o portal "GE", diante da ação, a CBF deve tentar diminuir o valor da punição. Por outro lado, caso seja condenada, a entidade vai comunicar Rogério Caboclo, para que o dirigente indenize a entidade pelo seu comportamento.
Além disso, a procuradoria menciona que era obrigação da CBF impedir o comportamento abusivo de Rogério Caboclo. O Ministério Público conseguiu depoimentos de testemunhas que comprovam o que as vítimas alegaram ao longo do processo. Na ocasião, dois diretores, que não fizeram denúncias contra o dirigente, também afirmam ter sido vítimas de assédio moral.
No dia 7 de junho, a investigação da procuradoria foi aberta, três dias depois do portal "GE" anunciar a existência de uma denúncia de assédio moral e sexual contra Rogério Caboclo concedida por uma funcionária à Comissão de Ética da CBF. No dia 6 de junho, o dirigente foi afastado do cargo e no mesmo dia, o programa "Fantástico", da Rede Globo, transmitiu o conteúdo de uma gravação na qual Caboclo questiona à funcionária se ela "se masturba".