Ex-Fluminense, Evanilson chegou ao Porto em 2020Divulgação / Porto

O Ministério Público de Portugal está investigando várias transferências recentes de jogadores entre o Porto e a Tombense, da Série C do Brasileiro, incluindo a de Evanilson, ex-Fluminense. Segundo a imprensa portuguesa, o foco é num suposto esquema de comissões pagas, que girariam em torno de "vários milhões de euros", segundo o canal CMTV.
Outros jogadores da Tombenses que chegaram recentemente ao Porto foram João Marcelo, Wesley e Caíque, integrados na equipa B. Eles foram contratados por empréstimo, mas com opção de compra pelos portugueses.
A investigação inicialmente é sobre um empresário português que fez a intermediação pelo Porto das negociações. Nesta terça-feira, o presidente do Porto, Pinto da Costa, deu uma entrevista ao jornal 'Record' e garantiu não haver irregularidade, colocando-se à disposição para enviar os contratos dasnegociações ao MP de Portugal.
"Evanilson foi comprado da Tombense, mas estava emprestado ao Fluminense. Foi com a Tombense que o Porto negociou, num contrato claríssimo. Os outros jogadores (João Marcelo, Caíque e Wesley) vieram a custo zero, por empréstimo, sem qualquer comissão. Vão apenas custar estadia aqui e ordenado. Não envolveu comissão de empréstimo seja para quem for. Vamos enviar contratos ao Ministério Público para não perderem tempo e confirmarem a veracidade do documento e que todas as transferências foram feitas legalmente", afirmou.
A Tombense tem como um dos sócios o empresário Eduardo Uram, que agencia Evanilson. O clube mineiro detinha detinha 90% dos direitos econômicos do atacante, que estava emprestado ao Fluminense após a não renovação de contrato, até ser vendido no meio de 2020.