Lewis Hamilton usou capacete em apoio à comunidade LGBTQ+ no GP do CatarAFP

Depois de correr com um capacete com as cores da bandeira do arco-íris no GP do Catar, em apoio à comunidade LGBTQ+, Lewis Hamilton, da Mercedes, voltará a utilizá-lo no GP da Arábia Saudita, neste fim de semana. Em busca de uma virada no Mundial de Fórmula 1, o piloto britânico não escondeu o desconforto de ter que correr no circuito Jeddah Corniche, que estreia na categoria, e criticou abertamente a lei anti-LGBTQ+ do país.
O heptacampeão mundial é voz ativa na defesa da igualdade e da diversidade e afirmou ter lido as leis da Arábia Saudita, com violações graves aos direitos humanos contra mulheres e comunidade LGBTQ+.
"Eu me sinto confortável aqui? Diria que não. Mas não é a minha escolha estar aqui. O esporte tomou a decisão de estar aqui e quer esteja certo ou errado, penso que enquanto aqui estamos, sinto que é importante que tentemos aumentar a consciência", afirmou Hamilton, completando.
"Como disse na última corrida, senti que o esporte e que nós temos o dever de tentar ajudar a aumentar a conscientização para certas questões, particularmente os direitos humanos nos países para onde vamos. Voltarei a usar o capacete (com a bandeira do arco-íris) porque há um problema no fato de haver uma lei que é bastante aterradora para a comunidade LGBTQ+. Há mudanças que precisam ser feitas. Por exemplo, os direitos das mulheres. Elas podem conduzir um carro desde 2018, mas algumas delas ainda estão na prisão por terem conduzido há muitos anos".