Daniel Alves está preso na Espanha acusado de agressão sexualLucas Figueiredo/CBF

Daniel Alves está preso preventivamente na Espanha após ser acusado de agressão sexual. Segundo o site 'UOL Esporte', o cenário fez com que o jogador perdesse patrocínios e duas suspensões provisórias de parceria.

O lateral-direito é acusado de ter estuprado uma jovem, de 23 anos, no último dia 30 de dezembro, na boate Sutton, em Barcelona. O jogador está há 13 dias preso provisoriamente após depoimentos contraditórios.
No mesmo dia da divulgação do caso, o Pumas, do México, clube que Daniel atuava, anunciou a rescisão de contrato. A equipe mexicana ainda cobra uma indenização de R$ 25 milhões, cerca de 5 milhões de dólares, pelo descumprimento de cláusulas do contrato. Ao todo, três antigas patrocinadoras do atleta rescindiram contrato com o jogador. Os comunicados chegaram através do e-mail da assessoria do brasileiro.
A primeira marca a rescindir o contrato com Daniel Alves foi a 1xBet, no dia 23 de janeiro, três dias após a prisão preventiva do jogador. Posteriormente, a Hygia Saúde e Ethika romperam os contratos respectivamente nos dias 24 e 25 do mesmo mês.
Confira as notificações das três empresas enviadas por e-mail:
1xBet: "Vamos pausar nosso contrato devido à impossibilidade de promover Dani a nosso embaixador. [A pausa será] de janeiro (quando começaram as notícias sobre o caso envolvendo Dani) até o começo de maio (quatro meses no total). Próximos passos: [vamos] preparar um contrato adicional editando os novos termos de contrato [...] Os pagamentos planejados seguindo o contrato principal também vão ser adiados."
Hygia Saúde: "A notificante, sendo uma empresa que tem como pilar a valorização da mulher, empreendendo esforços para que elas sejam cada vez mais reconhecidas na sociedade, e que, com as soluções ofertadas pela Notificante, possam ter uma vida mais saudável e melhor, não pode sequer cogitar manter a relação contratual com o Notificado."
Ethika: "Devido à situação atual de Dani, nos vemos obrigados a pausar o contrato que temos atualmente, até que haja uma resolução da não-culpabilidade do Dani. Isso implica não fazermos nenhum dos pagamentos acordados para este 2023 e os posteriores até que Dani se livre da culpa."