Robinho em treinamento pelo Santos. Após a repercussão negativa da contratação do atacante, em 2020, o Peixe cancelou a sua vindaIvan Storti / Santos
Justiça da Itália pede a execução da pena de Robinho no Brasil
Ex-atacante foi condenado em 2022 pela corte italiana por caso de estupro acontecido em 2013
O governo da Itália pediu ao Brasil que a pena do ex-jogador Robinho e de seu amigo Ricardo Falco seja executada em território brasileiro. Os dois foram condenados em última instância sob o crime de estupro. Tal episódio aconteceu em 2013, em território italiano, quando o ex-atacante jogava pelo Milan. As informações são do portal "Uol".
Os pedidos foram assinados pelo Ministro da Justiça da Itália, Carlo Nodio, em 24 de janeiro, e expedidos para o Brasil no dia 31. Ele solicita que o "o caso seja submetido a competente autoridade judiciária brasileira para que autorize, conforme a lei brasileira, a execução da pena de nove anos de reclusão infligida a Robson de Souza pela sentença do Tribunal de Milão em data de 23 de novembro de 2017, que tornou-se definitiva em 19 de janeiro de 2013".
Robinho ainda teve seu pedido de extradição do Brasil recusado em novembro de 2022. Ele foi negado baseado no Artigo 5 da Constituição Brasileira, que diz que "nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei".
Dias antes da emissão do pedido italiano, em janeiro desse ano, o atual ministro da Justiça do Brasil, Flávio Dino, disse que Robinho pode cumprir em território nacional a condenação de nove anos de prisão, em entrevista à Rádio "Bandnews".
CONDENADO PELO CRIME - ENTENDA O CASO
No ano passado, Robinho foi condenado em última instância a nove anos de prisão sob o crime de estupro. A justiça italiana considerou que o ex-atacante estuprou uma jovem albanesa junto de seu amigo Ricardo Falco e mais quatro pessoas não identificadas.
Porém, o ex-atacante nunca cumpriu sua pena, pois havia se mudado para o Brasil antes do veredito. Dessa forma, beneficiou-se da lei brasileira, que diz que pessoas nascidas no país não podem ser extraditadas.
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