Taça do BrasileirãoDivulgação

Rio - A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF) se aproximaram de um acordo pela divisão de receitas. Segundo o "ge", o maior obstáculo entre os grupos, que é a diferença entre o primeiro e o último da fila de arrecadação, deve cair nesta terça-feira (28), na Assembleia Geral presencial em São Paulo. 
A Libra apresentará o novo modelo da divisão de receitas e os números se aproximam da sugestão da Liga Forte Futebol. No modelo atual da Libra, a diferença entre o primeiro e o último da fila de arrecadação tem uma diferença de 5,8 vezes mais. Já a LFF, por sua vez, determinou o número de 3,5 vezes mais - que é mais igualitário. 
A proposta que a Libra levará para votação na Assembleia Geral aponta uma diferença de 3,69 vezes no primeiro período de arrecadação, com uma queda para 3,24 vezes após a transição. Os números são próximos da proposta da Liga Forte Futebol, que deseja que o valor não supere a marca de 3,5 vezes entre o que recebe mais e o que recebe menos.
Na proposta da Liga Forte Futebol, a divisão de receitas é de 40% igualitário, 30% por performance e 30% por audiência. Já o modelo da Libra apresenta uma divisão de 40% igualitário, 30% por performance e 30% por cálculo de pay-per-view, média de público e ocupação de estádio. O último quesito ainda divide os blocos, mas a tendência é que haja um acordo.
A LFF tem uma proposta do fundo americano Serengeti, em parceria com a LCP Corretora, para gerenciar a liga com os 40 clubes das Séries A e B do Brasileirão. A oferta é de R$ 4,85 bilhões, R$ 100 milhões a mais do que a proposta do Mubadala Capital, fundo estatal dos Emirados Árabes, para a Libra, e com cronogramas de pagamento semelhantes.