Gianni Infantino é o presidente da FifaAFP
A extensa investigação sobre o futebol internacional na Suíça, com auxílio do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, ainda avaliava outro encontro, em 2017. Os dirigentes afirmaram não se lembrar de detalhes desses encontros, mas garantiram que não cometeram crimes.
Lauber perdeu o emprego em 2020 em decorrência das reuniões, após ser descoberto que enganou e obstruiu o trabalho de uma fiscalização do Ministério Público Federal. Mais tarde, um tribunal retirou o primeiro procurador extraordinário, Stefan Keller, do cargo, depois de o presidente da Fifa ter se queixado formalmente de parcialidade. Keller foi legitimamente expulso pelo Tribunal Penal Federal Suíço em 2021.
Jans Maurer e Ulrich Weder assumiram o caso e interrogaram Infantino em janeiro, após seu retorno à Suíça após a Copa do Mundo no Catar. O caso foi arquivado e nenhuma acusação foi apresentada. Em comunicado, a Fifa disse que tomou nota "com extrema satisfação" da decisão dos procuradores.
"O resultado desta investigação obviamente não é nada surpreendente. O único elemento surpreendente é o tempo que levou para chegar a uma conclusão tão óbvia", disse Infantino. "Foi uma vitória total e clara para mim, para a nova Fifa e para a justiça", continuou.
Infantino ainda contra-atacou as pessoas que o acusaram, exigindo uma retratação.
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