Ana Marcela Cunha foi medalha de ouro no Pan de Lima em águas abertas Wander Roberto/COB
De volta às competições no Mundial de Esportes Aquáticos em Fukuoka, no Japão, a brasileira levou o bronze nos 5 km, mas terminou somente em quinto nos 10 km, adiando a confirmação da vaga olímpica. Ainda se recuperava da cirurgia e, mesmo assim, nadou sempre no pelotão da frente.
Após temporada de treinos da Itália, Ana Marcela espera mostrar evolução já em Santiago, antes de tentar a vaga olímpica para Paris-2024 em Doha - ela quer defender o ouro na França.
"Me encontro bem, lógico que é mudança sempre exige adaptações e a gente está neste período ainda (trocou o técnico Fernando Possenti pelo italiano Fabrizio Antonelli). Seis anos fazendo o mesmo trabalho, em três meses a gente muda tudo, mas o mais importante é a cabeça estar no lugar certo. A vontade de vencer sempre, então ajuda muito. Estou no melhor condicionamento físico para competir de igual para igual e ter um bom resultado", afirmou.
Mesmo ciente que poderia ter dificuldades, como de fato ocorreu, Ana Marcela confiava que podia antecipar a vaga olímpica em Fukuoka. Mas revelou nesta quinta-feira que o planejamento continua o previsto, com a busca da vaga sendo prevista para o Mundial de Doha, em fevereiro de 2024.
"Nem um pouco (atrapalha ainda não ter vaga para Paris-2024). Lógico que esperam que a vaga venha logo. Tem menos de um ano da cirurgia, voltei a nadar em março, e foi um grande desafio esse ano. Ter chego no Mundial de igual para igual na briga pela vaga foi muito importante", enfatizou.
Ao falar sobre a defesa do título pan-americano, a brasileira até surpreendeu.
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