Luis Rubiales é o ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF)Gabriel Bouys / AFP

Espanha - A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) demitiu dois executivos que estão na lista de suspeitos em um esquema milionário de corrupção: Pedro González Segura, diretor de Serviços Legais, e José Javier Jiménez, diretor de Recursos Humanos. A entidade apontou que o caso em questão sujou a imagem do futebol do país.
A dupla está sendo investigada no caso que indica supostos acordos irregulares nos últimos cinco anos, sendo o item de maior destaque os contratos de transferência da realização da Supercopa da Espanha para à Arábia Saudita, assinado pelo então presidente da Federação, Luis Rubiales - este, punido pela Fifa com três anos de suspensão após caso de assédio envolvendo a jogadora Jenni Hermoso, depois da dinal da Copa do Mundo, conquistada pela Espanha em 2023.
Com o escândalo ganhando repercussão, a RFEF também quebrou o contrato com Tomás González Cueto, detido nesta semana, dono da GC Legal, que fazia assessoria da parte jurídica. 
Rubiales é o grande alvo da operação. Na última quarta-feira (20), um apartamento do ex-presidente da Federação Espanhola recebeu oficiais da polícia do país, que também cumpriram ordens em escritórios da entidade. Nesta, sete pessoas foram detidas, suspeitas de envolvimento em corrupção dentro da RFEF.