Daniel Alves e a modelo Joana SanzReprodução/Redes sociais

Rio - A modelo Joana Sanz, de 31 anos, casada com Daniel Alves, deletou sua conta no Instagram, após a decisão judicial obtida pela defesa que concedeu ao brasileiro liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança. O lateral segue detido no Centro Penitenciário Brians 2, em Barcelona.
A última vez que a espanhola se posicionou sobre o assunto foi no final de fevereiro, para comemorar o retorno do brasileiro à lista de lendas do Barcelona. Daniel Alves tinha sido removido do site oficial do clube catalão depois da condenação.
Apesar de Daniel Alves ter afirmado, em depoimento, que manteve relações sexuais com a jovem, que o acusa de estupro e que o levou a condenação, Joana Sanz desistiu do divórcio e continua casada com o lateral-direito.
Entenda o caso
Condenado em fevereiro por estupro contra uma mulher de 23 anos, Daniel Alves teve o pedido de liberdade provisória concedido pela Justiça espanhola na última quarta-feira. O Tribunal de Barcelona decretou a fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) para o brasileiro. O jogador também não poderá sair da Espanha e vai entregar os passaportes em seu nome (brasileiro e espanhol) à Justiça local, além de comparecer semanalmente no Tribunal. Ainda cabe recurso contra a decisão. Ele alega inocência e recorre da sentença pelo crime de agressão sexual.

Em paralelo, o Superior Tribunal da Justiça da Catalunha (STJC) avalia dois recursos no processo que condenou Daniel Alves. Um do Ministério Público, que pede uma punição maior, de nove anos de prisão. Novamente, o argumento é de que há risco de fuga do jogador, mesmo depois de cumprido o tempo de prisão. Após o período em cárcere, Daniel Alves também tem mais cinco anos de liberdade vigiada e quase dez anos de manutenção de distância da vítima. A defesa espera absolvê-lo no STJC. Caso isso não aconteça, ainda há como recorrer no Tribunal Supremo de Madri, órgão máximo da Justiça espanhola. O mesmo rito processual vale para a acusação do Ministério Público.

O Tribunal de Barcelona, na Espanha, havia condenado Daniel Alves a quatro anos e seis meses de prisão pelo estupro de uma mulher de 23 anos em uma boate da cidade, além de cinco anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena, sendo proibido de se comunicar ou se aproximar da vítima. O crime ocorreu em dezembro de 2022, dias após a participação do jogador na Copa do Mundo do Catar com a seleção brasileira.