"Neste fim de semana nem vou jogar. Mas tivemos três casos desprezíveis de racismo só neste sábado na Espanha.", disse Vini.
O primeiro a ser ofendido foi o argentino Marcos Acuña. O lateral-esquerdo do Sevilha, que estava sendo ofendido, alertou o árbitro da partida, Javier Iglesias Villanueva, e um dos assistentes que rapidamente acionaram o protocolo para casos de injúria racial.
O duelo foi paralisado aos 23 minutos do segundo tempo, tendo sido interrompido por cerca de dois minutos e meio. Um aviso foi feito no sistema de som do Coliseum Alfonso Pérez, estádio do Getafe, e logo depois não houve mais relatos de ofensas proferidas ao jogador. O técnico Quique Flores também foi alvo.
Depois, o goleiro Sarr, do Rayo Majadahonda, da terceira divisão espanhola, sofreu injúria racial por parte de torcedores na arquibancada e, ao ouvir, foi confrontar os autores dos insultos.
A partida foi paralisada aos 45 minutos do segundo tempo e Sarr acabou sendo expulso pelo árbitro da partida pela briga com os torcedores. Em protesto, seus companheiros de time decidiram abandonar o campo e não voltar mais.
Em sua publicação, Vini demonstra apoio aos três e afirma que o racismo deveria ser considerado como crime na Espanha.
Confira a publicação de Vini Jr na íntegra
"Neste fim de semana nem vou jogar. Mas tivemos três casos desprezíveis de racismo só neste sábado em Espanha.
Todo o meu apoio ao Acuña e ao técnico Quique Flores, do Sevilla. Para Sarr e @RMajadahonda que sua bravura inspire outros. Os racistas devem ser expostos e os jogos não podem continuar com eles nas arquibancadas.
Só teremos vitória quando os racistas saírem dos estádios direto para a cadeia, lugar que merecem."
Este fin de semana, ni siquiera jugaré. Pero tuvimos tres casos despreciables de racismo en España solo este sábado.
Todo mi apoyo a Acuña @AcunaMarcos17 y al entrenador Quique Flores, del @SevillaFC . A Sarr y al @RMajadahonda que su valentía inspire a los demás. Los racistas…
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