Estados Unidos - O presidente de La Liga, organização que administra o Campeonato Espanhol, Javier Tebas, voltou a aparecer na mídia após fazer uma declaração polêmica. Ao criticar a pirataria no futebol no evento "Cúpula da Propriedade Intelectual', realizado em Miami, o dirigente fez uma comparação controvérsia com crimes hediondos, como pedofilia e tráfico de drogas.
"Se você for no Google e colocar 'quero comprar cocaína' ou 'sexo infantil' não aparece nada. Mas se colocar 'futebol esporte grátis' aparece sim. Alguns são crimes mais graves, mas com outros assim, que também é roubar, não fazem nada. A mesma coisa está sendo feita", disse o presidente.
Tebas também afirmou que o aparato para acabar de vez com a pirataria no esporte existe e está pronta para ser utilizada, mas que, por razões legais, não pode usá-la.
"O combate tecnológico à pirataria está resolvido, nós temos. O que não está resolvido são as armas legais porque temos que ir território por território. Hoje existem 46 mil IPs ilegais transmitindo, sabemos em qual servidor eles estão hospedados", afirmou Tebas.
"Quem tem que liderar essa luta somos nós porque se eles roubarem o seu produto ele vai valer muito menos depois. Há mais de onze anos lideramos um projeto de pirataria muito claro no campo tecnológico e jurídico. Somos aqueles que mais sabem sobre o que está acontecendo com a pirataria", complementou.
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