Galvão Bueno analisou início de trabalho de Dorival Júnior na seleção brasileiraReprodução de vídeo /Instagram @galvaobueno
Galvão Bueno fica preocupado com Seleção: 'Seis gols em quatro jogos é muito'
Narrador avalia necessidade de Dorival Júnior encontrar logo time ideal para Copa América
A seleção brasileira ficou no empate em 1 a 1 com os Estados Unidos na quarta-feira (12), no Camping World Stadium, em Orlando, na Flórida, no último jogo amistoso antes da Copa América, e a atuação da equipe comandada por Dorival Junior deixou Galvão Bueno "preocupado".
O narrador refletiu sobre a partida e comentou os desafios futuros do time de Dorival Júnior. Para ele, o Brasil não jogou mal, mas também não teve boa atuação, o que deixou o duelo muito equiparado. "Não pode jogar de igual para igual com os Estados Unidos", disse Galvão.
Rodrygo abriu o placar aos 16 minutos, e o empate do time da casa saiu aos 25, em cobrança de falta convertida por Pulisic. Galvão considerou o lance "defensável" para Alisson, mas destaca que o goleiro fez outras defesas importantes na partida. Além disso, o comunicador chamou a atenção para o sistema defensivo.
Nos últimos quatro jogos, todos com Dorival Júnior já no comando técnico, o Brasil marcou oito gols e sofreu seis. Três no embate contra a Espanha, dois do México e um dos Estados Unidos.
"No tetra, na Copa inteira, a seleção tomou três gols em sete jogos. No penta, na Copa inteira, a seleção brasileira, em sete jogos, tomou quatro gols", afirmou ele.
"'Ah, Galvão, mas está apelando falando de tetra e de penta?' Vamos para o Catar, na última Copa. Ficamos nas quartas de final, mas tomamos três gols. Seis gols em quatro jogos é muito gol para a seleção brasileira tomar", pontuou.
Galvão vê Seleção em grupo complicado
Com a sequência que o Brasil tem pela frente, isso se tornou um sinal de alerta para o locutor. A seleção estreia na Copa América no dia 24 de junho, contra a Costa Rica, no SoFi Stadium, na Califórnia. Além dos costa-riquenhos, a fase de grupos tem jogos diante do Paraguai e da Colômbia.
"O grupo do Brasil na Copa América é complicado. Costa Rica não é um time bobalhão. Tem Paraguai, que costuma ser, muitas vezes, uma complicação para a seleção brasileira, e tem a Colômbia, que atravessa uma fase excepcional. Vem de uma enfiada de 5 a 1 em cima dos Estados Unidos, contra quem o Brasil empatou em 1 a 1", destacou.
Além disso, para Galvão, Dorival ainda não encontrou o time ideal. Foram 10 mudanças na escalação inicial em relação aos jogadores que começaram a partida contra o México, e apenas o arqueiro Alisson foi titular nos dois jogos. Já Endrick entrou na segunda etapa em ambos.
"Faltou o Endrick no começo do jogo", refletiu o narrador. "Vini Jr. não fez uma boa partida, Endrick teve um lance apenas. O melhor jogador brasileiro em campo foi o Rodrygo", pontuou ele.
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