Quartarone com o troféu inéditoDivulgação
"Eu me cobrava muito e sei que o nosso mundo também cobrava. Quero aproveitar esse momento ao máximo, pois sei o peso dessa conquista. É como se eu tivesse tirado 40 sacos de cimento das costas, uma alegria sem medida e a sensação de que tudo é possível quando desejamos algo com amor, sinceridade, fé, respeito e trabalho", disse Quartarone, que, até então, fora vice-campeão duas vezes, uma vez terceiro e duas vezes quinto colocado.
Disputado nos dias 19 e 20, no clube Monte Sinai, na Tijuca, o Brasileiro reuniu a elite do esporte e contou com o número recorde de 192 botonistas. Ao todo, foram 28 agremiações de 11 estados, fora as do Rio de Janeiro, considerada a meca do dadinho no país. A competição teve o domínio dos donos da casa, que foram maioria nos pódios não só da Série Ouro, mas da Prata e do Bronze. Na Extra, houve mais equilíbrio.
Na Série Prata, o campeão foi o Washington, do Duque de Caxias, que, na final, derrotou o Bruno Romar, do River, por 2 a 1, e subiu ao lugar mais alto de um pódio que teve dois botonistas de fora do Rio de Janeiro: Capela, do Avaí/ SC, e Clovis Silveira, do Continente/ SC. Na Série Bronze, a festa foi da imensa torcida bem feliz do Vasco, com a conquista de Renato Oliveira. Na decisão, ele goleou o Valcy, do Olaria, por 4 a 1 - Clovis Silveira, do Continente/ SC representou as equipes "estrangeiras".
Já a Série Extra foi a que obteve a classificação mais equilibrada entre os oito premiados (50%) e uma final sem a presença de um clube carioca: Rafael Moreira, do Ceará, goleou Ricardo Soares, do Magnólia/ MG, por 6 a 2, e ficou com o título. Renato Ventura (Benfica/ MG) e Rogério (Futrica/ MG) também foram os visitantes premiados.
Por fim, na categoria Sub-18, com uma classificação à parte, pois os garotos também jogaram o Brasileiro entre os adultos, Arthur Krugger, da Light, foi o destaque. Ele levou para casa dois troféus, ao faturar o título entre a "molecada" e o honroso sétimo lugar na Série Bronze, ao empatar por 1 a 1, com Betinho, do Eldorado/ MG.
Destaque, ainda, para a participação dos pequenos irmãos alvinegros Davi e Henrique, de 10 e 14 anos, assim como a de Betinho, de 10 anos, que também defende o Botafogo, e, durante as partidas, usa uma escadinha para palhetar em busca de seus gols.
O Brasileiro deste ano foi organizado pela Federação de Futebol de Mesa do Estado do Rio de Janeiro (Fefumerj), sob a chancela da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (CBFM). A edição de 2025 será realizada em Porto Alegre (RS). Até lá!
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