De la Cruz acertou Matheus Martins com uma cotoveladaReprodução
Comentarista aponta erro de árbitro ao não expulsar De la Cruz
Clássico entre Flamengo e Botafogo ficou marcado por polêmicas e confusão generalizada
Rio - O segundo clássico entre Flamengo e Botafogo na temporada ficou marcado por polêmicas. Durante o jogo, os alvinegros protestaram contra uma possível agressão do meia Nico De la Cruz em Matheus Martins. O comentarista de arbitragem PC de Oliveira, do SporTV, afirmou que o árbitro Bruno Mota Correia errou em não aplicar o cartão vermelho.
"Ele deu uma cotovelada no rosto do Matheus Martins, movimento dissociado da disputa de bola", disse PC de Oliveira após analisar o lance.
O caso ocorreu aos 32 minutos do primeiro tempo quando os dois jogadores disputavam o controle da bola. No momento em que tentou assumir a frente, De la Cruz abriu demais o braço e acertou Matheus Martins com uma cotovelada. Responsável pelo VAR, o árbitro Paulo Renato Moreira da Silva Coelho não recomendou a revisão do lance.
"No lance, ele nem foi ver o VAR. Ele deixou o cotovelo bem na minha cara. O bandeirinha viu mas não comentou com o árbitro. É sempre assim", reclamou Matheus Martins após o primeiro tempo.
O Flamengo venceu o Botafogo por 1 a 0 e assumiu a liderança da Taça Guanabara, com 17 pontos. Já o Alvinegro é o sexto colocado, com 12. Após o apito final, uma confusão generalizada entre os jogadores terminou as expulsões do alvinegro Barboza, que perdeu um dente após levar um soco, e dos rubro-negros Gerson e Cleiton.
O comentarista PC de Oliveira já havia apontado outro erro de arbitragem que beneficiou o Flamengo no Carioca. No clássico contra o Fluminense, o ex-árbitro viu uma decisão errada do árbitro em não expulsar o volante Erick Pulgar após uma entrada forte de carrinho em Lima.
No primeiro tempo, o chileno se envolveu em discussões com o colombiano Jhon Arias, do Fluminense, e ambos receberam amarelo. Na etapa final, o volante rubro-negro cometeu uma falta em que poderia ter recebido o segundo amarelo e, consequentemente, o vermelho, mas nada aconteceu.
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