Rio - A rivalidade com o Flamengo, ao mesmo tempo que coloca mais pressão nas costas dos jogadores do Botafogo na busca pela vaga na Libertadores, pode também ser usada como motivação nas três rodadas que faltam para o fim do Brasileiro. Vendo o arquirrival na decisão da Copa do Brasil, os alvinegros não querem nem pensar na hipótese de ver os rubro-negros como únicos representantes do Rio na competição internacional.
Depois de ficar 29 rodadas no G-4, o Botafogo caiu para o 5º lugar na 34ª rodada e agora tenta voltar ao topo. A goleada sobre o Atlético-PR fez com que a distância para o grupo diminuísse para apenas um ponto, o que fez aumentar a confiança do grupo.
A ordem é não deixar que nada de fora desestabilize o time. Mas alguns fatores externos podem até servir de combustível no momento mais importante para o Botafogo temporada.
Jefferson é o jogador do atual elenco que mais conhece o torcedor alvinegro. Por isso, ele sabe a real importância da vaga na Libertadores e promete não poupar esforços para conseguí-la.
“A gente não pode ser hipócrita. O torcedor leva isso para o lado pessoal e os comentários que ouvimos nas ruas são que precisamos ir para a Libertadores. Não pode o Flamengo ir e o Botafogo não. Mas os jogadores não pensam desse jeito. Queremos apenas dar ao torcedor a alegria de se classificar para a Libertadores e vamos nos concentrar nisso”, disse o goleiro.
Capitão não pensa em sair
O ano impecável de Jefferson lhe valeu várias convocações para a Seleção e o interesse de outros grandes clubes brasileiros, como Corinthians e São Paulo. Entretanto, o capitão pretende continuar escrevendo sua história com a camisa 1 alvinegra.
“Fico feliz de receber algumas sondagens e não tem como esconder. É o sinal de que o trabalho está sendo bem feito. Mas estou satisfeito no Botafogo, sou capitão do time e para sair fica difícil. Tem que ser uma proposta muito boa, primeiro para o Botafogo. Aí, podemos pensar”, afirmou.
Dória festeja ‘plano de carreira’
Uma das principais revelações da base alvinegra nos últimos anos, Dória está se sentindo cada vez mais valorizado no clube. O zagueiro, que teve o contrato prolongado até o fim de 2017, com aumento salarial e também da multa rescisória para 20 milhões de euros, comemorou a nova fase que vive na carreira.
“A diretoria apostou em mim e conversou com a empresa que gerencia a minha carreira para fazermos uma trabalho a longo prazo. Fico feliz com a postura que tiveram de me chamar para conversar, de ter uma valorização e poder fazer um plano de carreira”, disse o garoto, de apenas 19 anos.
No início da temporada, a Juventus tentou contratar o zagueiro, mas não pagou o valor da multa rescisória e o negócio não andou. Clubes da Rússia também mostraram interesse.