Rio - A fama de desagregador de Emerson Sheik não vai interferir na negociação do atacante com o Botafogo. O grupo de jogadores, inclusive, promete recebê-lo de braços abertos se sua contratação for acertada, o que a diretoria espera conseguir até o fim da semana.
“É um jogador de nível muito alto. Tem experiência, ganhou muita coisa. Se ganhou tanto é porque tem qualidade. Qualquer jogador que venha para ajudar será bem-vindo”, disse Lodeiro.
O polêmico jogador, de 35 anos, terá uma espécie de ‘padrinho’, caso resolva trocar o Parque São Jorge por General Severiano. Companheiro dele em 2012, no Fluminense, o lateral-esquerdo Julio Cesar é um dos que mais apoiam a chegada do atacante.
Apesar de Sheik ter participado normalmente da atividade de ontem, na reapresentação do Corinthians após a eliminação no Campeonato Paulista, as conversas seguem em curso.
O empresário do jogador, Reinaldo Pitta, está fazendo o meio de campo entre o Botafogo e o Timão e tenta convencer a diretoria do clube paulista a pagar, pelo menos, metade do salário do atacante. O Glorioso quer contratar Emerson, por empréstimo, até o fim do ano.
O técnico do Corinthians, Mano Menezes, segue dizendo que conta com Sheik para o restante da temporada, mas desde que reassumiu o comando do time, no início de 2014, tratou de colocar o autor dos gols do título da Libertadores de 2012 no banco de reservas.
O clima entre a diretoria do Botafogo é de otimismo. Todos acreditam que Emerson vai forçar a barra para mudar de clube por querer jogar. Por outro lado, o retrospecto mostra que ele não abre mão de dinheiro.