Rio - Eliminações, derrotas e salários atrasados são alguns dos ingredientes da crise do Botafogo, que, em 2014, venceu 15 partidas empatou 11 e perdeu 24. Os jogadores gostam de falar que “é hora de mudar a chave”. O técnico Vagner Mancini concorda e vê na Copa do Brasil a chance de salvação do ano alvinegro. Nesta quarta-feira, às 19h30, contra o Santos, no Maracanã, o time pode dar importante passo rumo à classificação para a semifinal.

“Acho que pode salvar. Para os sete times que disputam. O Cruzeiro, não. Você chegar a uma final de Copa do Brasil não quer dizer que vai esquecer do Brasileiro, mas um título dessa envergadura gera uma série de créditos com clube e torcida. Há o fato de valer uma vaga na Libertadores. São várias finais até a grande final”, afirmou o treinador, que conquistou o título da competição com o Paulista, em 2005, e foi vice no ano passado, com o Atlético-PR.
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Nos dois últimos anos, a Copa do Brasil foi conquistada por times que viviam péssima fase no Brasileirão. O Flamengo ganhou no ano passado e terminou em 16º no torneio de pontos corridos. Em 2012, o Palmeiras venceu, mas acabou rebaixado à Série B. Mancini pediu cuidado com o time do Santos, que foi batido pelo Glorioso há um mês por 1 a 0.
“O Santos tem um ataque muito leve, jogamos com eles há um mês e sofremos. Apesar de ser uma outra competição, a qual os atletas enxergam de outro jeito, não consigo explicar isso de uma equipe ir bem no mata-mata e não ter bom desempenho em outro tipo de disputa. Vamos precisar jogar mais do que contra o Ceará”, alertou o treinador alvinegro.
Sheik joga até machucado
Suspenso no Campeonato Brasileiro pelas próximas três partidas, Emerson Sheik está liberado para enfrentar o Santos nesta quarta-feira e nem uma lesão no pé que o tem incomodado vai deixá-lo fora do jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil.
“O Emerson tem uma inflamação no pé e em todos os treinos que podemos poupá-lo temos feito isso. Ele vai a campo e, na hora do recreativo, vai para a academia e faz algum tipo de esforço físico sem impacto para melhorar ao longo dos jogos a dor. Há cinco jogos, eu dizia que ele estava no sacrifício e essa dor não sumiu”, revelou Vagner Mancini.