Por pedro.logato

Rio - O corte de cabelo não é moicano, mas Gabriel será o último remanescente do time que levou o Botafogo à Libertadores depois de 17 anos, hoje, às 19h30, contra o Palmeiras, no Maracanã. A pulverização daquela equipe justifica a mudança radical de objetivo das campanhas do Brasileiro de 2013 e do atual. Em penúltimo lugar na tabela, o Alvinegro só pode pensar em obter uma vitória.

Um a um, os jogadores foram deixando o clube sem saber que o barco ficaria prestes a afundar pouco tempo depois. Formada por Bolívar, Julio Cesar e Edilson, a última leva foi empurrada para fora da embarcação por Maurício Assumpção e restaram apenas Jefferson e o volante de 22 anos.

Gabriel é o único jogador do elenco que terminou 2013 no BotafogoDivulgação

Como o goleiro está na China para servir a Seleção, apenas a figura de Gabriel remete ao belo desempenho do Glorioso no Brasileiro do ano passado, quando o time chegou a brigar pela liderança com o Cruzeiro e terminou a competição na quarta colocação, conseguindo a tão sonhada vaga para a principal competição do continente.

LEIA MAIS: Notícias, contratações e bastidores: confira o dia a dia do Botafogo

Menos de um ano depois, a realidade é oposta. No lugar de Oswaldo de Oliveira, Vagner Mancini, além de comandante, precisa ser matemático. As contas para a fuga do rebaixamento já começaram, faltando 12 partidas para o fim do Brasileirão.

“Vamos ter de somar 18 pontos, isso se não tiver necessidade de mais por causa da tabela. Na média, é isso que vamos perseguir. Cada vitória, então, representa um passo até os 18 pontos. Isso já foi passado aos atletas. Sempre que você vive uma situação difícil, tem que abrir o peito e encarar de frente com tudo o que tem. O Palmeiras é rival direto na briga e temos de ter capacidade de sermos superiores, senão não sairemos dessa”, afirmou o treinador alvinegro.

Com um triunfo, o Botafogo ultrapassa o Palmeiras e, dependendo dos outros resultados, pode terminar a rodada fora da zona da degola. A essa altura, até a corda no pescoço precisa virar motivação.

XODÓ, JOBSON NÃO DEVE IR A CAMPO

Após as demissões do presidente, a esperança dos alvinegros está depositada nos pés de um jogador que ainda nem estreou neste Brasileiro. Ídolo sem jogar, Jobson aguarda a resposta de um requerimento enviado ao STJD para ser relacionado, mas, apesar da urgência, dificilmente a situação será resolvida a tempo dele encarar o Palmeiras.

O departamento jurídico do Botafogo tenta se cercar de todas as garantias possíveis para evitar punições futuras causadas pela suspensão imposta ao atacante pela Federação Saudita.

A CBF já liberou a escalação de Jobson, mas o clube solicitou uma ‘garantia’ ao STJD para que a

Você pode gostar