Por edsel.britto

Rio - Apagado na estreia, Diego Jardel conseguiu chamar a atenção da torcida no empate (2 a 2) com o Volta Redonda. O camisa 10 marcou o segundo gol do Botafogo e, na comemoração, beijou o escudo do clube. O gesto, pouco utilizado nos dias atuais, tem justificativa.Ele encara sua chegada ao Glorioso como um momento fundamental de sua trajetória.

“Já disse que não vim para o Botafogo de brincadeira. Essa é a melhor oportunidade da minha vida. Quero aproveitá-la vestindo essa camisa como se fosse o último jogo da minha carreira”, disse Jardel, que chegou ao clube por empréstimo até o fim do ano.

Diego Jardel diz que sente orgulho de jogar no BotafogoDivulgação

A qualidade técnica de Diego Jardel, de 25 anos, é reconhecida por René Simões, mas o treinador exige mais intensidade e participação do seu principal armador. Diego sabe que será muito julgado por vestir a emblemática camisa 10 e espera vencer a desconfiança com boas atuações.

“Se fala muito quando um camisa 10 entra em campo, é aquela pressão e todo mundo espera desse jogador uma coisa diferente. Eu entro em campo e crio essa expectativa. Não quero agradar todo mundo, quero agradar meu treinador e minha direção. Posso fazer essa jogada de armador ou chegar mais na área”, afirmou.

O meio-campo ainda não conseguiu o entrosamento ideal, principalmente porque Gegê não tem feito boas partidas. Diego Jardel não possui a característica de centralizar todas as jogadas de criação do time e precisa de um companheiro dinâmico para evoluir. Quem aparece como candidato é o jovem Fernandes, de 19 anos. Ele entrou muito bem nas duas partidas do Carioca e já chama atenção de René.

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