Por pedro.logato

Rio - Uma interrogação tomou conta da cabeça dos alvinegros após a derrota para o Fluminense: será que a carruagem vai se transformar em abóbora? Sem fazer uma partida convincente desde os 3 a 0 sobre o Friburguense, na quinta rodada, o Botafogo vinha vencendo os jogos muito mais na vontade do que no futebol demonstrado e, no clássico de domingo, isso não foi suficiente.

Sem tempo para treinar e consertar os erros antes do confronto com o Tigres, amanhã, o objetivo é evitar, na base da conversa, que a confiança fique abalada.

Botafogo quer retornar ao caminho das vitóriasCarlos Moraes

Os jogadores se reuniram ainda no gramado do Maracanã, logo após a partida, numa espécie de corrente para que o foco não fosse perdido. Ontem, convocados pelo capitão Jefferson, voltaram a dialogar com o objetivo de digerir com naturalidade a perda da liderança do Carioca.

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“Com certeza, a derrota não vai nos abalar, porque nosso time sabia que uma hora aconteceria. Na nossa conversa, lembramos que, quando vencemos o Flamengo, tivemos a consciência de que não éramos o melhor time, e agora também sabemos que não somos o pior. Estamos com a cabeça no lugar e vamos trabalhar sabendo onde erramos”, ressaltou Gilberto.
Como os titulares não foram a campo, René Simões ainda não deu pistas dos substitutos de Bill e Marcelo Mattos e Bill, suspensos.

A tendência é que o jovem Dierson, promovido da base no mês passado, faça a sua estreia no profissional ao lado de Willian Arão no meio-campo. No ataque, Sassá é o preferido, mas Tássio, com características mais parecidas com as de Bill, corre por fora.

Procon notifica anunciante

Anunciante na camisa do Botafogo, a Casa & Video será notificada pelo Procon. O órgão considerou enganosa a propaganda do secador de cabelos feita no clássico com Fluminense.

No primeiro tempo, o produto foi anunciado a R$ 49 nas costas do uniforme. No entanto, o preço mudou para R$ 39 na etapa final. Para a secretária de Proteção e Defesa do Consumidor, Cidinha Campos, a prática se encaixa no artigo que protege o consumidor contra a publicidade enganosa e abusiva.

“É uma propaganda desleal, que fere a boa-fé. As duas camisas foram feitas ao mesmo tempo e, por um problema de marketing agressivo, lesaram o consumidor. Se alguém que mora perto de uma loja comprou o produto pelo primeiro preço, se sente prejudicado. O consumidor não pode ser feito de otário”, disse.

Ela garantiu que informará o caso ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). O processo será aberto hoje e a empresa terá 15 dias para se justificar.

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