Rio - De volta à Série B depois de 12 anos, o Botafogo vive momento parecido com o do primeiro rebaixamento, como os problemas financeiros e a tentativa de reconstrução do clube. Mas uma grande diferença nesta temporada está no estádio onde o Glorioso tentará retornar à elite do futebol brasileiro. Sai o acanhado Caio Martins, que virou um caldeirão ao longo da competição, e entra o Nilton Santos, maior e com característica distintas.
O fator casa acabou sendo decisivo para o Botafogo retornar à Série A em 2004. Foram nove vitórias e apenas três derrotas em 17 partidas na Segunda Divisão. Na fase final, foram quatro vitórias, um empate e uma derrota.
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Para 2015, o Niltão não chega a ter as características de um caldeirão. Ainda assim, René Simões aposta na força da torcida para ajudar o time na difícil caminhada na Série B. Por enquanto, o estádio só pode receber 25 mil pessoas, mas há a expectativa de que no segundo semestre volte à capacidade máxima.
“É um caldeirão agora. Foram nove jogos e nove vitórias nesta temporada. Quem vem jogar aqui tem sentido o peso. Atualmente, a torcida não atrapalha muito o adversário, mas empurra o nosso time. É diferente do passado, o torcedor não entra mais em campo. Caldeirão é o torcedor empurrando o time”, afirmou René. O treinador vê mais um fator a favor: “Acredito que colocar o nome de Nilton Santos tenha dado ainda mais peso. Um nome desse tamanho nas costas do adversário.”