Por pedro.logato

Rio - A temporada tem sido de afirmação para Willian Arão. Desconhecido em sua chegada ao Botafogo, ele se tornou peça fundamental da equipe graças à regularidade. Além de ajudar na marcação e organizar o meio-campo, descobriu a vocação para fazer gols. Em cinco meses no Alvinegro, o meia balançou a rede mais vezes do que em todo o restante de sua carreira.

A caminhada profissional, iniciada em 2011, só teve o primeiro gol ano passado. Pela Chapecoense, Willian Arão marcou na vitória sobre o Atlético de Ibirama, pelo Catarinense. Desde então, iniciou-se um jejum, que só foi encerrado no Carioca, já no Botafogo.

Willian Arão está vivendo bom momento no AlvinegroDivulgação

No Corinthians, aos 23 anos, Willian Arão vivenciou a realidade de um time vencedor e comemorou o maior título que um clube pode conquistar, o Mundial. Entretanto, no grupo do Timão que bateu o Chelsea, em 2012, ele era apenas um coadjuvante.

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A experiência adquirida no Parque São Jorge serviu para o amadurecimento de Willian Arão como jogador e o ajuda a manter os pés no chão na melhor fase da carreira. “É um momento mágico. Evoluí na parte física e na técnica. Me cobro muito e, ultimamente, em alguns jogos, tenho 92% de acerto no passe. Isso é importante para a função que exerço. Espero dar continuidade e ajudar meus companheiros”, disse.

Willian Arão ainda não sabe se enfrentará o Figueirense, amanhã, pela Copa do Brasil, mas já se colocou à disposição do técnico René Simões para ir a campo. “Eu quero jogar sempre. Até se tiver jogo de bolinha de gude com a camisa do Botafogo quero participar”, disse, sorrindo, Willian Arão.

Em vantagem, sub-17 decide Copa do Brasil no Niltão

Considerado pela diretoria como o ‘ano de resgate’, 2015 está prestes a entrar para a história das categorias de base do Botafogo. Hoje, às 16h30, no Nilton Santos, a equipe sub-17 recebe o Vitória, pela partida de volta da decisão da Copa do Brasil, e pode até perder por 2 a 0 para ficar com o título inédito.

O técnico Felipe Conceição, ex-jogador do Alvinegro, está tranquilo quanto à pressão sobre os garotos, que terão o apoio da torcida.

“A responsabilidade aumenta não só por ser em casa, mas por ser final. Nossa equipe é forte mentalmente e, sem dúvida, vai fazer um grande jogo”, disse.

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