Rio - O futuro de Sassá no Botafogo é uma incógnita. Principal artilheiro da equipe em 2016, com 14 gols, o atacante ficou fora da lista de inscritos na pré-Libertadores. Pelo aspecto técnico, a ausência surpreendeu a muitos. Pelo disciplinar, não. O relatório com os excessos de Sassá nesta temporada conta com atraso a treinos, registros frequentes na noite do Rio e comportamento explosivo internamente.
A comissão técnica não contestou a decisão tomada pela diretoria. Com o ‘filme queimado’, o então xodó vive um momento de incerteza no clube, que contratou três jogadores para a posição: Roger, Joel e Guilherme. Com o aumento da concorrência, Sassá perde espaço no principal momento do Botafogo no ano. Jair Ventura conversou com o atacante após o corte.
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"A gente conversa, é a hora ruim da nossa profissão. Como é gratificante ver jogador indo para a Seleção, renovar contrato... Mas tem esse lado ruim, ter que vetar, tirar da lista, sofri muito no sub-20, pois fazia as avaliações. Você pode estar acabando com sonho de um menino. É complicado, mas tem que fazer, não pode esconder o motivo", justificou Jair Ventura.
A saída de Sassá não está descartada. Com contrato até dezembro, ele recebeu algumas sondagens, entre elas do futebol russo. A diretoria alvinegra aguarda propostas oficiais. O mercado chinês, aberto para contratações até o fim do mês, é uma possibilidade.
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A lista final do Botafogo na Libertadores teve outras ausências sentidas: Canales, que recupera a forma física, e Emerson, no meio de impasse para a renovação de contrato. Caso se classifique para a fase de grupos da Libertadores, o Botafogo terá direito a incluir mais cinco nomes na relação. Jefferson, que se recupera de lesão no tríceps do braço esquerdo, é nome quase certo.
