Por luis.araujo
Rio - Sob o comando de Jair Ventura, o sistema defensivo foi o ponto forte do Botafogo no segundo semestre de 2016, com dez gols sofridos em 20 jogos. Este ano, a equipe já foi vazada nas sete vezes em que entrou em campo. Com quatro mudanças, o setor ainda busca o melhor encaixe e Jair não esconde a apreensão pelo peso do gol fora de casa na Libertadores.
Jair Ventura falou sobre a situação de SassáVitor Silva/SSPress/Botafogo.

“Preocupa. Se começa a arrumar a equipe de trás para a frente. É um trabalho novo, de pouco mais de um mês. Iniciamos do zero, com uma nova linha de quatro”, disse Jair.
Com um desconforto muscular, Gatito Fernández deve ser o desfalque de última hora contra o Olimpia. Helton Leite será o substituto. De volta, Carli será opção no banco de reservas.

5 minutos com Jair Ventura
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‘É TREINO NA SALA’
Como você avalia a evolução e o desgaste da equipe após a disputa de sete jogos em menos de um mês?
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— É pouco tempo. Vamos com o que podemos. É muito treino na sala. Não podemos desgastar os jogadores. É muita conversa e vídeos para acertarmos. 
Quais são os prejuízos da maratona? 
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— São sete jogos. É horrível. Atrapalha o planejamento e nosso modo de trabalhar, mas vamos lá. É a nossa realidade. Vamos encarar.

Sobre reforços, como você avalia a volta de Carli?

— É um grande reforço. Nos ajudou muito ano passado. Ele volta a ser relacionado. Está aquém dos demais fisicamente, mas ficamos felizes. Está voltando e relacionado.

Sassá ganhou um novo voto de confiança da diretoria. Como você avalia essa segunda oportunidade?
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— É ele quem vai definir. Sassá é o grande responsável pela vida dele. Só depende dele. Espero que ele nos ajude e esteja muito bem para tentar recuperar o seu espaço e lutar pela posição com seus companheiros de time.